Saudades da Batina Santa

Saudades da Batina Santa

Castigo de Gerôncia

Castigo de Gerôncia
Quanto aos pais que impedem os filhos de assistirem à santa Missa, em dia de domingo, ou de festa, bem poderiam incorrer no castigo de Gerôncia, mãe de Santa Genoveva. Um dia de festa que ela pretendia proibir à filha ir à Missa, Genoveva lhe disse com firmeza: “Minha mãe, não posso, em consciência, faltar à Missa, hoje: prefiro descontentar-vos a descontentar a meu Deus”. Irritada com esta resposta, Gerôncia esbofeteou-a, chamando-a desobediente. O castigo de Deus, porém, não se fez esperar. Gerôncia cegou imediatamente e não recuperou a vista senão dois anos depois, devido às orações da piedosa filha

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Desabafo de uma católica

Alguns homossexuais entraram na Igreja no passado por acharem liberdade contra a pressão social que obrigava aos homens a se casar e constituir família, hoje essa pressão diminuiu, pois hoje é "bonito" ser homossexual, já não é tão necessário se esconder dentro da Igreja, mas pagamos hoje pelos desvios sexuais cometidos há trinta, quarenta anos atrás, levantados agora contra toda a Igreja, não só contra seus perpetradores.
Repito: É consenso que nenhuma pena criminalmente imposta, passe da pessoa do réu.Mas, para atacar a Igreja, atribúem à mesma atos de alguns meliantes travestidos de batina.
No caso do Monsenhor preso recentemente, é flagrante a intenção de destruir a Igreja, pois fica claro, por imagens amplamente veiculadas da CPI contra a pedofilia no Brasil, que os acusadores do religioso o fizeram após pelo menos SETE ANOS ininterruptos de pacífica relação homossexual. Ora bolas, UM ABUSO SEXUAL já seria suficiente para incriminá-lo, especialmente no caso de a vítima ser menor, por que, me respondam os que acusam a Igreja, essas pessoas passaram anos a fio se prostituindo com os padres antes de denunciá-los, se a situação era, como eles afirmam, vexatória e as "vítimas", heterossexuais?Fica evidente que fizeram por tanto tempo a vontade do acusado por gosto ou por dinheiro (seja em espécie ou em benesses materiais), pois duvido que qualquer deles tenha sido retirado de suas casas, da proteção de suas famílias à força, para irem passar noites e noites a fio na casa do acusado.Por que as famílias o permitiram? O que as "vítimas" ganharam com isso, durante tanto tempo de silêncio? O que as famílias lucravam para ficarem caladas e não agir no indelegável dever de cuidado e proteção a seus filhos menores? Será que jamais desconfiaram de nada? O que estão lucrando agora, os que fazem os escândalos ( mais do que lucravam persistindo a situação)?

Cem anos de pedofilia

Artigo escrito e publicado no jornal "O Globo", do Rio de Janeiro, no dia 27 de abril de 2002.
Olavo de Carvalho
Na Grécia e no Império Romano, o uso de menores para a satisfação sexual de adultos foi um costume tolerado e até prezado. Na China, castrar meninos para vendê-los a ricos pederastas foi um comércio legítimo durante milênios. No mundo islâmico, a rígida moral que ordena as relações entre homens e mulheres foi não raro compensada pela tolerância para com a pedofilia homossexual. Em alguns países isso durou até pelo menos o começo do século XX, fazendo da Argélia, por exemplo, um jardim das delícias para os viajantes depravados (leiam as memórias de André Gide, "Si le grain ne meurt").
Por toda parte onde a prática da pedofilia recuou, foi a influência do cristianismo - e praticamente ela só - que libertou as crianças desse jugo temível.Mas isso teve um preço. É como se uma corrente subterrânea de ódio e ressentimento atravessasse dois milênios de história, aguardando o momento da vingança. Esse momento chegou.O movimento de indução à pedofilia começa quando Sigmund Freud cria uma versão caricaturalmente erotizada dos primeiros anos da vida humana, versão que com a maior facilidade é absorvida pela cultura do século. Desde então a vida familiar surge cada vez mais, no imaginário ocidental, como uma panela-de-pressão de desejos recalcados. No cinema e na literatura, as crianças parecem que nada mais têm a fazer do que espionar a vida sexual de seus pais pelo buraco da fechadura ou entregar-se elas próprias aos mais assombrosos jogos eróticos.O potencial politicamente explosivo da idéia é logo aproveitado por Wilhelm Reich, psiquiatra comunista que organiza na Alemanha um movimento pela "libertação sexual da juventude", depois transferido para os EUA, onde virá a constituir talvez a principal idéia-força das rebeliões de estudantes na década de 60.Enquanto isso, o Relatório Kinsey, que hoje sabemos ter sido uma fraude em toda a linha, demole a imagem de respeitabilidade dos pais, mostrando-os às novas gerações como hipócritas sexualmente doentes ou libertinos enrustidos.
O advento da pílula e da camisinha, que os governos passam a distribuir alegremente nas escolas, soa como o toque de liberação geral do erotismo infanto-juvenil. Desde então a erotização da infância e da adolescência se expande dos círculos acadêmicos e literários para a cultura das classes média e baixa, por meio de uma infinidade de filmes, programas de TV, "grupos de encontro", cursos de aconselhamento familiar, anúncios, o diabo. A educação sexual nas escolas torna-se uma indução direta de crianças e jovens à prática de tudo o que viram no cinema e na TV.Mas até aí a legitimação da pedofilia aparece apenas insinuada, de contrabando no meio de reivindicações gerais que a envolvem como conseqüência implícita.Em 1981, no entanto, a "Time" noticia que argumentos pró-pedofilia estão ganhando popularidade entre conselheiros sexuais. Larry Constantine, um terapeuta de família, proclama que as crianças "têm o direito de expressar-se sexualmente, o que significa que podem ter ou não ter contatos sexuais com pessoas mais velhas". Um dos autores do Relatório Kinsey, Wardell Pomeroy, pontifica que o incesto "pode às vezes ser benéfico".A pretexto de combater a discriminação, representantes do movimento gay são autorizados a ensinar nas escolas infantis os benefícios da prática homossexual. Quem quer que se oponha a eles é estigmatizado, perseguido, demitido. Num livro elogiado por J. Elders, ex-ministro da Saúde dos EUA (surgeon general - aquele mesmo que faz advertências apocalípticas contra os cigarros), a jornalista Judith Levine afirma que os pedófilos são inofensivos e que a relação sexual de um menino com um sacerdote pode ser até uma coisa benéfica. Perigosos mesmo, diz Levine, são os pais, que projetam "seus medos e seu próprio desejo de carne infantil no mítico molestador de crianças".
Organizações feministas ajudam a desarmar as crianças contra os pedófilos e armá-las contra a família, divulgando a teoria monstruosa de um psiquiatra argentino segundo a qual pelo menos uma entre cada quatro meninas é estuprada pelo próprio pai.A consagração mais alta da pedofilia vem num número de 1998 do "Psychological Bulletin", órgão da American Psychological Association. A revista afirma que abusos sexuais na infância "não causam dano intenso de maneira pervasiva", e ainda recomenda que o termo pedofilia, "carregado de conotações negativas", seja trocado para "intimidade intergeracional".Seria impensável que tão vasta revolução mental, alastrando-se por toda a sociedade, poupasse miraculosamente uma parte especial do público: os padres e seminaristas. No caso destes somou-se à pressão de fora um estímulo especial, bem calculado para agir desde dentro. Num livro recente, "Goodbye, good men", o repórter americano Michael S. Rose mostra que há três décadas organizações gays dos EUA vêm colocando gente sua nos departamentos de psicologia dos seminários para dificultar a entrada de postulantes vocacionalmente dotados e forçar o ingresso maciço de homossexuais no clero. Nos principais seminários a propaganda do homossexualismo tornou-se ostensiva e estudantes heterossexuais foram forçados por seus superiores a submeter-se a condutas homossexuais.
Acuados e sabotados, confundidos e induzidos, é fatal mais dia menos dia muitos padres e seminaristas acabem cedendo à geral gandaia infanto-juvenil. E, quando isso acontece, todos os porta-vozes da moderna cultura "liberada", todo o establishment "progressista", toda a mídia "avançada", todas as forças, enfim, que ao longo de cem anos foram despojando as crianças da aura protetora do cristianismo para entregá-las à cobiça de adultos perversos, repentinamente se rejubilam, porque encontraram um inocente sobre o qual lançar suas culpas. Cem anos de cultura pedófila, de repente, estão absolvidos, limpos, resgatados ante o Altíssimo: o único culpado de tudo é... o celibato clerical! A cristandade vai agora pagar por todo o mal que ela os impediu de fazer.Não tenham dúvida: a Igreja é acusada e humilhada porque está inocente. Seus detratores a acusam porque são eles próprios os culpados. Nunca a teoria de René Girard, da perseguição ao bode expiatório como expediente para a restauração da unidade ilusória de uma coletividade em crise, encontrou confirmação tão patente, tão óbvia, tão universal e simultânea.Quem quer que não perceba isso, neste momento, está divorciado da sua própria consciência. Tem olhos mas não vê, tem ouvidos mas não ouve.Mas a própria Igreja, se em vez de denunciar seus atacantes preferir curvar-se ante eles num grotesco ato de contrição, sacrificando pro forma uns quantos padres pedófilos para não ter de enfrentar as forças que os injetaram nela como um vírus, terá feito sua escolha mais desastrosa dos últimos dois milênios.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Conferência de Ação Política Conservadora


Nos Estados Unidos, milhares de militantes conservadores participam do evento e se opõem à admissão de homossexuais nas Forças Armadas, tema candente também no Brasil.
Francisco José Saidl


Realizou-se entre os dias 18 e 20 de fevereiro, na capital americana, aConferência de Ação Política Conservadora (CPAC) — o maior evento conservador nos Estados Unidos, com a participação aproximada de 10 mil intelectuais, políticos, representantes de organizações, estudantes e ativistas. Sua relevância se traduz pela qualidade e número de participantes, pelos discursos, temas e debates, bem como pelos panfletos com tomadas de posição, que na ocasião são veiculados.
Intervindo corajosamente na discussão sobre a aceitação ou não de homossexuais nas Forças Armadas, Ryan Sorba, da Young Americans for Freedom, salientou que o moralmente errado não pode transformar-se em direito civil.
Por sua vez, John Ritchie, diretor da Ação Estudantil da TFP americana, afirmou: “O vício homossexual está fundamentalmente em desacordo com princípios conservadores tradicionais. Ele viola a Lei natural e o senso comum”. Numa clara crítica à participação do GOProud (um movimento pró-homossexual) no CPAC deste ano, Ritchie declarou:“A CPAC afirma ser ‘uma grande tenda’ para o movimento conservador, mas neste ano essa tenda tem uma grande goteira”.
A atuação da TFP americana foi marcante. Nas salas e corredores do Marriott Wardman Park Hotel, onde se realizava a CPAC, voluntários da entidade distribuíram aos participantes quatro mil exemplares do manifesto Para manter limpa nossa honra! Por que devemos nos opor à agenda homossexual para as Forças Armadas. E poucos dias depois, em 23 de fevereiro, publicaria o mesmo manifesto no “Washington Times”, que transcrevemos nas próximas páginas.
No stand da TFP americana foi também exposto o livro An American Knight: The Life of Colonel John W. Ripley, de Norman Fulkerson. A obra narra a história de um dos maiores heróis de guerra americanos, famoso por sua atuação durante a Guerra do Vietnã, especialmente pelos riscos que correu para destruir a ponte de Dong Ha, impedindo o avanço de 30 mil soldados e 200 tanques comunistas. A principal razão da divulgação do livro naquele local deveu-se à firme oposição do Coronel Ripley à entrada de homossexuais nas Forças Armadas, sustentada por ele no Congresso americano.
Foi ainda digna de nota a enquête feita por voluntários da TFP, com amostragens significativas da opinião do público presente (os resultados encontram-se no quadro abaixo).
E-mail do autor: catolicismo@catolicismo.com.br


PARA MANTER LIMPA NOSSA HONRA!
Por que devemos nos opor à agenda homossexual
para as Forças Armadas
Enquanto os Estados Unidos enfrentam duas guerras e uma fragilidade econômica, outro perigo desponta no horizonte, ameaçando a honra e a integridade da mais importante de nossas instituições: as Forças Armadas.
No seu discurso sobre o Estado da União, de 27 de janeiro de 2010, o presidente Obama prometeu trabalhar com o Congresso e os militares para derrubar a atual lei que exclui os homossexuais das Forças Armadas.(1)
Uma revolução moral
Tal iniciativa não pode ser considerada isoladamente. Para se entender inteiramente seu significado, cumpre vê-la à luz de décadas de um movimento homossexual empenhado em erradicar os próprios fundamentos da nossa moralidade. Assim, o ativista homossexual Paul Varnell, escrevendo no “Chicago Free Press”, afirmou: “O movimento homossexual não é um movimento de direitos civis, mas uma revolução moral com o objetivo de mudar a visão das pessoas sobre o homossexualismo”.(2)
Realmente, os líderes do movimento compreendem perfeitamente o significado de suprimir a proibição militar ao homossexualismo. Assim, Thomas Stoddard, ex-diretor executivo de Lambda Legal, admitiu: “Esta não é uma luta sobre os militares. Esta é uma luta de cada lésbica e homossexual americano por seu lugar na sociedade”.(3) Do mesmo modo, o Human Rights Campaign — o maior grupo nacional pelos direitos dos homossexuais — planeja gastar mais de dois milhões de dólares numa campanha de lobby para influenciar os legisladores, cujos votos serão necessários para derrubar a presente lei.(4)
Esses ativistas compreendem que nosso Exército é um poderoso símbolo na mente dos americanos. William Kristol estava certo quando se referiu a ele como “uma grande instituição americana que mantém a fé dos cidadãos”.(5) Assim, se os homossexuais forem admitidos, tal fato repercutiria em todas as instituições nacionais.
Essa é uma das muitas razões pelas quais cumpre defender o nosso Exército, cuja eficiência e honra seria sacrificada por ideólogos no altar de uma licenciosidade infrene, num momento em que a segurança nacional e global repousa sobre sua bem-sucedida campanha contra o terrorismo.
Exacerbando este perigo, muitos comentaristas obscurecem a questão, papagaiando os sofismas do movimento homossexual. Importa assim examinar de perto alguns dos principais argumentos utilizados para apoiar a anulação do banimento.


Os homossexuais têm o direito de servir?


Um sofisma sustenta que os homossexuais têm o direito de servir nas nossas Forças Armadas. Propugnadores desta idéia rotulam freqüentemente de discriminatória a presente lei, comparando o levantamento de sua proibição com a ordem executiva de 1948 do presidente Truman eliminando a segregação racial nas Forças Armadas da nação. Contudo, tais alegações não têm base. Primeiramente, não há “direito” constitucional para servir nas Forças Armadas, nem poderia haver tal direito. Devido ao seu objetivo de luta, o Exército é uma organização necessariamente discriminatória, que recusa o engajamento com base na idade, altura, enfermidade física, e muitas outras causas. De modo similar, violações da moralidade, como a mentira e o adultério, podem resultar em corte marcial.

Ademais, não há comparação possível entre a eliminação da segregação racial no Exército pelo presidente Truman e o levantamento da proibição de homossexuais nas nossas Forças Armadas. Comportamento homossexual é uma questão moral, não racial. É uma escolha pessoal de estilo de vida. O antigo Chefe do Estado-Maior, general Colin Powell, afirmou-o,(6) dizendo: “Cor da pele é uma característica benigna e neutra do ponto de vista do comportamento. A orientação sexual é talvez a mais profunda das características do comportamento humano. A comparação entre as duas é um argumento cômodo, mas inválido”.(7) Inclusive a presente lei não é baseada no que os homossexuais alegam ser, mas no que eles fazem.
A presença de homossexuais declarados prejudicaria a coesão da tropa?
Outro argumento afirma que a presença de homossexuais declarados não seria prejudicial à coesão da tropa. Seus propugnadores dizem que tal coesão não foi afetada na Inglaterra, no Canadá e em outros lugares onde se permitiu o engajamento de homossexuais.
Antes de tudo, cumpre notar que esses países não são os Estados Unidos. Nem o Canadá nem a Inglaterra têm os nossos compromissos ou as nossas capacidades,(8) possuindo ambos uma visão do homossexualismo marcadamente mais liberal. Na verdade, muitos membros do Partido Conservador britânico, inclusive seu líder David Cameron, aprovam a adoção por homossexuais e as uniões entre pessoas do mesmo sexo.(9)
Nos Estados Unidos as coisas são diferentes, sobretudo nas nossas bases, como escreveu o Coronel-Aviador David Bedey: “É fato inegável que as comunidades militares são bastiões de valores tradicionais”.(10)
Importa considerá-lo, porquanto os valores participados são necessários à coesão da tropa, de acordo com o comandante do Instituto de Pesquisa do Exército, William Darryl Henderson: “Atitudes comuns, valores e convicções entre membros de uma tropa promovem a coesão. Alguns observadores sustentam que as similaridades de atitudes contribuem para a coesão do grupo, mais do que qualquer outro fator individual”.(11)
Permitir o engajamento de homossexuais quebraria também a confiança da tropa, base necessária à coesão. O herói da guerra do Vietnã, coronel John Ripley, explicou-o num depoimento prestado em 4 de maio de 1993, na House Armed Services Committee: “Ninguém pode confiar num líder, nem pode um líder confiar num subordinado, no qual perceba a existência de sentimentos homossexuais prestes a aflorar à superfície. Não faz nenhuma diferença se a pessoa reprimir tais sentimentos. Isso torna a confiança virtualmente impossível”.(12)
O bom senso reforça o afirmado pelo coronel Ripley. Como estabelece a lei em vigor, a sociedade castrense é necessariamente “caracterizada por intimidade forçada, com pequena ou inexistente privacidade”.(13) Por isso ela produz altos índices de stress. O efeito de se adicionar a isso a tensão sexual é inimaginável. Talvez tenha sido por isso que os dois mais famosos grupos de veteranos – os Veterans of Foreign Wars e American Legion, cujos membros somados ultrapassam quatro milhões – se manifestaram contra a anulação do banimento.(14)
Em tempo de guerra os homens estão também continuamente em contacto com o sangue um do outro. Por isso o bem documentado crescimento de índices de doenças de homossexuais os levaria a ser considerados mais um risco do que uma vantagem para a sobrevivência da tropa.
Como apontou o coronel Ronald Rey, o crescente índice de doenças não deve ser subestimado: “Apesar de os homossexuais representarem menos de 2% do total da população americana, uma compilação de recentes estudos sobre a saúde mostra que eles respondem por 80% das mais graves doenças sexualmente transmitidas”.(15)
Esse crescente índice da doença levou alguns a se referirem ao estilo de vida homossexual como um estilo de morte. A inclusão de tal estilo nas nossas Forças Armadas é realmente uma proposta perigosa.
Tendo-se presentes esses fatores, é simplesmente impossível sugerir que o engajamento de homossexuais confessos não prejudique a coesão da tropa. A lei em vigor e diversos oficiais corroboram tal afirmação. Entre eles está o general Norman Schwarzkopf, que afirmou: “Em meus anos de serviço militar, testemunhei o fato de que a introdução de homossexuais declarados dentro de uma pequena tropa polariza imediatamente aquela unidade e destrói a sua coesão, tão importante para a sua sobrevivência em tempo de guerra”.(16)
Por fim, a lei em vigor, aprovada por maioria à prova de veto em ambas as Casas de um Congresso conduzido por democratas, declara: “As forças armadas devem manter políticas de pessoal que excluam pessoas cuja presença poderia criar um risco inaceitável para os altos níveis de moral das forças armadas, da boa ordem e disciplina e da coesão da unidade, que constituem a essência da capacidade militar”.(17)

Em tempo de guerra, podemos permitir a perda de soldados capazes?
Opositores da presente lei também reclamam que não podemos permitir a expulsão de nenhum soldado treinado durante nossos atuais engajamentos militares. Nesta linha, a mídia afirma com freqüência que mais de 300 especialistas em idiomas, incluídos mais de 50 fluentes em árabe, foram dispensados de suas funções durante a vigência da atual lei.
Essas reivindicações baseiam-se em informações exageradas e infundadas. No seu depoimento diante da House Armed Service Committee, Elaine Donelly, presidente e fundadora do Center for Military Readiness, notou que 9.501 homossexuais foram dispensados do nosso Exército ao longo de 11 anos (1993-2004), uma média anual de 864.(18) Embora isso possa parecer muito, é relativamente pouco se comparado com o número de soldados demitidos por outras razões. Por exemplo, 36.513 pessoas engajadas foram removidas durante o mesmo período por excesso de peso, 26.446 por se terem engravidado, e outras 20.527 por paternidade, enquanto cerca de 60.000 foram excluídas por uso de droga.(19) Se devêssemos interromper a dispensa de homossexuais de nossas Forças Armadas, como continuar dispensando aqueles cuja única ofensa é ter um enorme apetite? Além do mais, se concordarmos em baixar os critérios em benefício da quantidade, qual será o próximo parâmetro?
A alegação de que 300 “especialistas” em idioma e mais de 50 “fluentes” tradutores de árabe foram demitidos de nosso exército por homossexualidade baseia-se em um estudo de 2005 do Government Accountability Office (GAO). Entretanto, o documento do GAO afirma claramente: “Relativamente poucos destes funcionários individuais possuíam graus de proficiência lingüística em audição, escrita ou fala pelos quais estivessem acima do nível médio das escalas de proficiência em línguas do DOD”.
Entre os 54 “fluentes” tradutores de árabe, somente 20 haviam sido aprovados, nenhum deles com nível de fluência acima do médio. E desses “especialistas” em línguas que foram dispensados, 59% tinham servido por mais ou menos dois anos e meio.(20)
Devemos considerar ainda a perda de mão-de-obra resultante do levantamento da proibição. Há provas convincentes de que essas perdas pesariam muito mais do que o número de homossexuais demitidos na vigência da lei atual.
Numa enquête de 2008 do Military Times, aproximadamente 10% dos entrevistados disseram que “não se reapresentariam ou não estenderiam” seu engajamento caso a proibição aos homossexuais fosse suspensa, enquanto outros 14% declararam que “iriam avaliar a possibilidade de não se reapresentarem ou não prorrogarem” sua carreira militar.(21)
Como observou a Sra. Donnelly, se considerarmos que esses números representam as opiniões de todas as forças ativas e de reserva, o levantamento da proibição poderia resultar numa perda de 228.600 a 527.000 soldados (dependendo da decisão final daqueles que consideram a possibilidade de encerrar suas carreiras). Esses números são impressionantes, tomando-se em linha de conta a existência de cerca de 200.000 marines em serviço.(22)
Analogamente, uma pesquisa de 2006 do Zogby mostrou que, dos engajados nos últimos 14 anos, 10% provavelmente sequer teriam se apresentado, caso existissem em serviço homossexuais declarados. Outros 13% ficaram indecisos.(23)
Portanto, se estamos preocupados com a diminuição de nossas fileiras neste momento crítico, devemos manter, e não suspender, a proibição de homossexuais nas Forças Armadas.
Mais de 1.100 oficiais de alta patente apóiam o banimento
Além de todos os argumentos práticos que apresentamos a favor da atual lei, há uma voz da experiência que fala mais alto que a nossa. É a de nossos líderes militares, cujos anos de serviços nos mais altos níveis de comando lhes outorgaram a sabedoria para entender a questão em todas as suas implicações.
Eis por que o Congresso deveria considerar uma declaração assinada por 1.152 oficiais de alta patente da reserva, urgindo aos congressistas e ao presidente Obama que mantenham a proibição de homossexuais no Exército.(24) A declaração é tão urgente quanto inequívoca, e inclui a seguinte passagem: “Nossa experiência passada de líderes militares nos deixa muito preocupados sobre o impacto que o levantamento [da proibição] causaria sobre a moral, disciplina, coesão da tropa, e em toda a prontidão militar. Julgamos que a colocação desse fardo [...] minaria o recrutamento e a retenção, impactaria a liderança em todos os escalões [...] e finalmente quebraria as forças armadas, totalmente constituídas de voluntários. Em se tratando de matéria de segurança nacional, urgimos-lhes apoiar a lei de 1993, relativa aos homossexuais no exército (Seção 654, Título 10), e a se oporem a qualquer esforço legislativo, judicial ou administrativo para revogar ou invalidar a lei”.(25)
Os signatários desta mensagem incluem 51 oficiais de quatro estrelas, a mais alta patente da nação em tempos de paz.
E para manter limpa nossa honra …
Esses argumentos práticos são úteis, mas não constituem o elemento mais importante da questão. O fulcro do assunto toca numa realidade mais alta, na qual está concernida a própria identidade do soldado americano. Para ter êxito, o militar deve incorporar dois valores aparentemente incompatíveis. De um lado, deve pôr em prática os mais altos princípios morais de disciplina, valor e integridade, e simultaneamente inculcar o desejo de destruir o adversário.
De fato, a mera existência do militar proclama que o mal existe, e que às vezes deve ser confrontado. Ele representa a força da verdade e a integridade, e é um símbolo daquele tipo de bem que desafia o mal com destemor.
Assim, um militar de sucesso deve operar numa atmosfera na qual o bem e o mal são claramente definidos e não há lugar para o relativismo. O soldado também personifica o sacrifício de si mesmo. Como escreveu o grande pensador católico Plinio Corrêa de Oliveira, a profissão militar proclama “a existência de valores superiores à própria vida, pelos quais se deve estar disposto a morrer”.(26)
São esses valores de integridade, abnegação e força que projetam o soldado numa ordem superior de coisas. Numa palavra, eles lhe conferem uma honra de tal modo identificada com o arquétipo do soldado americano, que a nossa mais alta condecoração militar é chamada Medalha de Honra.
Entretanto, o vício homossexual representa o oposto da honra militar. Ele viola a lei natural, sintetiza o desencadeamento das paixões humanas desregradas, mina a autodisciplina, e tem sido definido pelo Magistério da Igreja Católica em numerosas ocasiões como “intrinsecamente mau”.(27)
Eis por que, para avançar, o movimento homossexual deve eliminar as distinções entre virtude e vício, verdade e erro, bem e mal. Se este vício for imposto às nossas Forças Armadas, trará necessariamente consigo este espírito relativista.
Por sua vez, tal mentalidade minaria a postura de consciência direta e reta, tão necessária aos militares.(28) Ela mancharia a honra de todos aqueles que servem e enfraqueceria na sociedade a noção da incompatibilidade entre bem e mal, tão bem representada pelas nossas Forças Armadas.
Compreendemos a essa luz por que os ideólogos homossexuais teimosamente insistem em efetivar esta transformação dentro do nosso exército. Entretanto, ela também nos dá poderosos motivos para resistir aos seus planos. Devemos urgir ao Congresso que impeça toda e qualquer tentativa de derrubar a atual lei e insistir na sua contínua aplicação.
O coronel Ripley compreendeu bem os perigos de se abandonar nossa atual lei. É a razão pela qual ele terminou seu depoimento de 1993 na House Armed Services Committee instando o Congresso a manter o banimento de homossexuais no serviço militar com as seguintes expressivas palavras: “Eu vos imploro, como americano e como fuzileiro naval que lutou por seu país e ama seu Regimento e sua pátria mais do que a própria vida, a não nos meter nesta emboscada da qual jamais poderemos nos recuperar”.(29)
Em seu nome, deveríamos buscar encorajamento na letra do Hino dos Marines, aplicáveis a todos os ramos de nossas Forças Armadas, no momento em que estas se defrontam com este perigoso problema:
“Travamos as batalhas de nossa nação
No ar, na terra e no mar;
Lutando, primeiro, pelo direito e pela liberdade
E para manter limpa nossa honra...”
The American Society for the Defense
of Tradition, Family and Property
11 de fevereiro de 2010
Festa de Nossa Senhora de Lourdes


Nossa posição é doutrinária e impessoal


The American Society for the Defense
of Tradition, Family and Property


Ao escrever este documento, não temos qualquer intenção de difamar ou menosprezar quem quer que seja. Não nos move o ódio pessoal contra qualquer pessoa. Opondo-nos intelectualmente a indivíduos ou organizações que promovem a agenda homossexual, nosso único objetivo é a defesa das nossas valorosas Forças Armadas, da família e dos preciosos restos da civilização cristã.
Como católicos praticantes, compadecemo-nos e rezamos por aqueles que lutam contra a incessante e violenta tentação do pecado homossexual. Rezamos pelos que caem em tal pecado devido à fraqueza humana, para que Deus os assista com sua graça. Estamos conscientes da enorme diferença existente entre, de um lado, indivíduos que lutam contra a sua fraqueza e procuram superá-la, e de outro, os que transformam seu pecado em razão de orgulho, procurando impor tal estilo de vida à sociedade como um todo, em flagrante oposição à moral cristã tradicional e à lei natural. Entretanto, rezamos por eles também.
Rezamos também pelos juízes, legisladores e funcionários do governo que de um ou outro modo tomam iniciativas em favor do homossexualismo. Não julgamos suas intenções, disposições interiores ou motivações pessoais.
Rejeitamos toda e qualquer violência. Exercemos tão-somente nossa liberdade de filhos de Deus (Rom. 8,21) e nossos direitos constitucionais de livre expressão, incluindo a manifestação franca, ufana e sem respeito humano de nossa fé católica. Opomos argumentos contra argumentos. Aos argumentos favoráveis ao “casamento” entre pessoas do mesmo sexo respondemos com argumentos baseados na reta razão, na lei natural e na Revelação divina.

O uso indiscriminado da palavra homossexual e de seus sinônimos gerou grande confusão no público. Muitas vezes não é claro se ela se refere somente a uma pessoa com atração por alguém do mesmo sexo, ou a um indivíduo que pratica atos homossexuais. Tal confusão favorece a agenda homossexual. Não podemos equiparar pessoas com atração pelo mesmo sexo, mas que resistem e são castas, com as que se engajam na conduta homossexual. Trata-se de duas realidades morais distintas e essencialmente diferentes. Assim, empregamos a palavra homossexual para nos referirmos somente aos que praticam atos homossexuais e, por conseguinte, merecem reprovação moral.


sexta-feira, 2 de abril de 2010

Lula, você é o cara

Não sei quem é Caio Lucas nem por quais vias este seu escrito admirável veio parar na minha caixa postal. O que não posso é deixar de repassar aos leitores do Diário do Comércio a sua mensagem, na qual os devotos do nosso presidente encontrarão as respostas objetivas aos seus arrebatamentos retóricos de sicofantas compulsivos. Não há neste artigo, o qual aqui transcrevo com duas ou três correçõezinhas de português que em nada afetam o seu conteúdo, uma só linha que não traga uma verdade incontestável. Parabéns, Caio Lucas, seja lá você quem for. – O. de C.

Lula, você é o cara.

Você é o cara que esteve por dois mandatos à frente desta nação e não teve coragem nem competência para implantar reforma alguma neste país, pois as reformas tributárias e trabalhistas nunca saíram do papel, e a educação, a saúde e a segurança estão piores do que nunca.

Você é o cara que mais teve amigos e aliados envolvidos, da cuéca ao pescoço, em corrupção e roubalheira, gastando com cartões corporativos e dentro de todos os tipos de esquemas.

Você é o cara que conseguiu inchar o Estado brasileiro com tantos e tantos funcionários e ainda assim fazê-lo funcionar pior do que antes.

Você é o cara que mais viajou como presidente deste país, tão futilmente e às nossas custas.

Você é o cara que aceitou todas as ações e humilhações contra o Brasil e os brasileiros diante da Argentina, Bolívia, Equador, Paraguai e outros.

Você é o cara que, por tudo isso e mais um monte de coisas, transformou este país em um lugar libertino e sem futuro para quem não está no grande esquema.

Você é o cara que transformou o Brasil em abrigo de marginais internacionais, negando-se, por exemplo, a extraditar um criminoso para um país democrático que o julgou e condenou democraticamente.

Você é o cara que transformou corruptos e bandidos do passado em aliados de primeira linha.

Você é o cara que está transformando o Brasil num país de parasitas e vagabundos, com o Bolsa-Família, com as indenizações imorais da “bolsa terrorismo”, com o repasse sem limite de recursos ao MST, o maior latifúndio improdutivo do mundo e abrigo de bandidos e vagabundos que manipulam alguns verdadeiros colonos.

É, Lula! Você é o cara...

É o cara-de-pau mais descarado que o Brasil já conheceu.

Olavo de Carvalho (pela transcrição)
Diário do Comércio, 3 de setembro de 2009


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