Saudades da Batina Santa

Saudades da Batina Santa

Castigo de Gerôncia

Castigo de Gerôncia
Quanto aos pais que impedem os filhos de assistirem à santa Missa, em dia de domingo, ou de festa, bem poderiam incorrer no castigo de Gerôncia, mãe de Santa Genoveva. Um dia de festa que ela pretendia proibir à filha ir à Missa, Genoveva lhe disse com firmeza: “Minha mãe, não posso, em consciência, faltar à Missa, hoje: prefiro descontentar-vos a descontentar a meu Deus”. Irritada com esta resposta, Gerôncia esbofeteou-a, chamando-a desobediente. O castigo de Deus, porém, não se fez esperar. Gerôncia cegou imediatamente e não recuperou a vista senão dois anos depois, devido às orações da piedosa filha

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Quando orares

A Meditação
"Quanto ao que meditar, não há assunto mais útil do que as verdades da vida: a morte, o julgamento, o inferno e o céu. Devemos meditar especialmente na morte, imaginado estarmos enfermos para morrer numa cama, com o crucifixo nas mãos e próximos a entrar na eternidade. Mas, principalmente para quem ama a Jesus Cristo e deseja crescer no seu santo amor, não existe meditação mais útil do que a Paixão do Redentor.‘O Calvário é a montanha das pessoas que amam’. " ( Santo Afonso Maria de Ligório)

(Mt 16,18-19) - TÚ ÉS PEDRO


"Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a Minha Igreja; as portas do inferno não prevalecerão contra ela. Eu te darei as chaves do Reino dos céus: tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus" (Mt 16,18-19).

São Patrício

Santa Sé
“Assim como sois os filhos de Cristo, sede também os filhos de Roma” (São Patrício).

A ONU, o MST e o Agronegócio


A ONU há muito tempo deixou de ser um organismo que busca o entendimento entre os povos. Dominada por socialistas e comunistas, mantém ativistas que interferem na vida interna das nações, patrocinando más políticas públicas, sempre com um viés ideológico de esquerda.

Da entrevista que deu à Agência Brasil um relator especial da ONU — desses que aparecem por aqui, passam alguns dias e dão entrevistas falando sobre o que não conhecem — destacamos alguns trechos significativos.

Olivier De Schutter (foto), relator especial da Organização das Nações Unidas para o Direito à Alimentação, defendeu a agricultura familiar e as reivindicações do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Para ele, "há uma estratégia orquestrada para descredenciar o MST". Um indicador que ele aponta é o estudo recente encomendado ao Ibope pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), que apontou os problemas de produtividade e manutenção dos pequenos assentamentos rurais: "Essas pessoas precisam de apoio, e as ocupações são o último recurso que encontraram para serem ouvidas. O Brasil é um país onde áreas enormes de terra pertencem a uma porcentagem muito pequena da população, e grande parte dessa terra está ociosa. Isso faz com que as pessoas não tenham como se alimentar, porque não têm acesso à terra".

Na avaliação do relator da ONU, há um “contencioso” entre a agricultura familiar e o agronegócio, que “concorrem pelo apoio do governo”. Segundo ele, o País deve fazer uma avaliação quanto aos dois modelos de agricultura: "A produtividade não é o único aspecto importante. A agricultura não serve apenas para produzir alimentos. Existe também para gerar renda aos produtores, para criar empregos nas áreas rurais e para preservar o meio ambiente, a biodiversidade".

Schutter condena a expansão do etanol como se fosse um fator contrário à produção de alimentos. Acrescentou que "a concentração fundiária é um problema no Brasil", e defendeu a estratégia MST de ocupar áreas: "É uma forma de chamar a atenção para o problema”.

Qualquer pessoa minimamente informada sabe que as opiniões do Sr. Schutter estão totalmente fora da realidade.

Um cavalo de Tróia cheio de sem-terra

O Censo de 2006 mostra números impressionantes sobre a agricultura familiar:

- emprega quase 75% da mão-de-obra no campo;

- produz 70% do feijão, 87% da mandioca, 58% do leite e 46% do milho;

- são 4.367.902 estabelecimentos de agricultura familiar, 84,4% das 5.175.489 propriedades.

O ministro do Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel, cometeu entretanto um enorme erro ao querer fazer cumprimento com chapéu alheio. Em artigo publicado na seção Tendências e Debates da “Folha de S. Paulo”, sob o título Um novo modelo de desenvolvimento rural, escreve: “É importante destacar que esses resultados são fruto de uma longa jornada de lutas sociais e de reconhecimento pelo Estado brasileiro da importância econômica e social e de legitimidade das demandas da agricultura familiar, um conjunto plural formado pela pequena e média propriedade, por assentamentos da reforma agrária e comunidades rurais tradicionais extrativistas, pescadores, ribeirinhos, quilombolas.

Querer jogar para dentro da verdadeira agricultura familiar um “cavalo de Tróia” cheio de sem-terra improdutivos, já seria demais. Porém, apresentar o resultado alcançado como sendo deles, é golpe de prestidigitação que não tem propósito. E querer apresentar essa mistura como um novo modelo de desenvolvimento rural, já é pura fantasia!

Um ministro em apuros...


Uma pesquisa do Ibope, divulgada quase ao mesmo tempo em que o ministro Cassel (foto) publicava seu artigo na “Folha de S. Paulo”, joga uma pá de cal sobre o assunto. A pesquisa indica que 37% dos assentamentos não produzem nada; 25% produzem só para a família; 11% não produzem nem o suficiente para a família; e só 27% produzem para a família e vendem o excedente.


O perigo da luta de classes no campo

Para o evento em que a Lei da Agricultura Familiar foi sancionada, foi convidada a Via Campesina. Seu representante, num duro discurso, acusou o “latifúndio” de incentivar a violência no campo: “Não queremos de volta a burguesia no poder”. Segundo o jornal “O Estado de S. Paulo” (25-6-06), para o dirigente da Via Campesina, a lei demarca de fato a luta de classes no campo.

Com essa preocupação, os sem-terra continuaram a não produzir, a invadir, a saquear, a destruir por meio de ações criminosas, como foi a destruição dos laranjais da Cutrale exibida fartamente pela mídia, estarrecendo a Nação

Enquanto isso, a verdadeira agricultura familiar — de proprietários de pequenas áreas, de produtores com vocação para o campo, e que fazem parte da cadeia produtiva do agronegócio — prosperou. No Censo Agropecuário de 2006, recentemente publicado, ela apresentou números fantásticos, como vimos acima.

Carne socialista

O Brasil será fundamental para a tentativa de criar alimentos na Venezuela. Além de amplo programa na área de sementes e forrageiras, o escritório da Embrapa no país vizinho está aplicando ações na área de reprodução e sanidade animal. As metas são ambiciosas.

O que estará acontecendo com os ruralistas venezuelanos? Estarão sendo perseguidos? Ou já desanimaram de produzir?

Outra pergunta: se são tão grandes as virtudes do socialismo do século XXI, por que precisa o governo Hugo Chávez, para alcançar suas metas “ambiciosas”, recorrer ao Brasil, cujas bases agropecuárias estão calcadas no direito de propriedade e na livre iniciativa, e não no socialismo?

Lula quer resolver sozinho a briga sobre os índices de produtividade

Segundo a seção Painel da “Folha de S. Paulo”, diante do aumento da tensão entre ruralistas e ambientalistas, Lula decidiu que vai escolher entre duas opções para o decreto que fixa em 11 de dezembro o prazo para regularizar terras no país: 1) enviar uma MP enxuta ao Congresso, para resolver o problema de pequenos e médios produtores; 2) aprovar emendas a um projeto em fase final de tramitação, do senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA), que afrouxa regras de licenciamento ambiental.

Lula encomendou também parecer jurídico para saber se é possível atualizar os índices de produtividade rural apenas com sua canetada. A resposta foi positiva. O presidente está irritado com Reinhold Stephanes (Agricultura), que se recusa a endossar os absurdos números produzidos

A frase do Ministro Stephanes


“Se 100% da legislação ambiental pretendida entrasse em vigor, o Brasil passaria a ser importador de produtos agrícolas”. Foi o que afirmou o ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes (foto), sobre a pressão de ambientalistas que querem evitar concessões a ruralistas, no decreto que fixa o prazo de 11 de dezembro para regularização de terras no País.

O ministro referiu-se apenas à ameaça ambientalista. A agropecuária, entretanto, está levando bala perdida de vários lados: do MST, dos falsos quilombolas e indígenas, dos “índices de produtividade”, além da balela do “trabalho escravo”.

O que é a agricultura familiar?


O conceito de agricultura familiar tem variado no tempo. Foi criado para permitir a classificação de propriedades, tendo em vista a distribuição das verbas do Programa Nacional de Desenvolvimento da Agricultura Familiar – PRONAF.

Até 2006, o que seria uma propriedade rural familiar dependia de uma regulamentação anual do Conselho Monetário Nacional e do Banco Central. Em 2006 foi sancionada uma Lei da Agricultura Familiar, de apenas sete artigos, a agricultura familiar passou a ser considerada uma categoria organizada, e o PRONAF uma política pública diferenciada. A lei atribuiu tratamento especial ao segmento e reforçou a presença do Ministério do Desenvolvimento Agrário.

Duas conseqüências funestas dessa lei:

Revigorou a posição das cooperativas de economia solidária, ligadas aos movimentos ditos sociais e aos sindicatos nas discussões sobre uma nova Lei do Cooperativismo que tramita no Senado. A representação da agricultura familiar passa a ser dos sindicatos, e não das associações rurais.

Nos artigos finais, a Lei concede ao Poder Executivo a faculdade de regulamentar essa lei no que for necessário à sua aplicação. Um verdadeiro cheque em branco nas mãos do Executivo.

Uma conjuração contra a agropecuária no Brasil

A agropecuária vem sendo prejudicada por contínuas ameaças de indigenistas, ambientalistas, quilombolas, ONGs, MST, além de estar “engessada” por medidas governamentais

O livro Agropecuária – Atividade de alto risco vem alcançando grande repercussão junto à classe rural, legitimamente preocupada com a situação no campo, e também nos formadores de opinião. Sua primeira edição esgotou-se em menos de dois meses. Com linguagem clara e direta, denuncia os perigos que vêm ameaçando os agropecuaristas brasileiros e mostra como a agropecuária brasileira está perseguida: ameaças do MST, de quilombolas, indigenista, ambientalista, “índices de produtividade”, pretenso “trabalho escravo”. Um verdadeiro estudo baseado em dados comprovados, obtidos junto a produtores rurais que preferiram o anonimato, para evitar possíveis retaliações.

O produtor rural está sendo triturado, e a propriedade privada no campo está deixando de existir, cedendo lugar a um coletivismo que “engessa” a produção, engolindo mais de 70% do território nacional. Se não houver reação à altura, em futuro próximo o Brasil passará de exportador de alimentos a importador, exatamente no momento em que o mundo mais precisa de nossa produção.

Catolicismo entrevistou Nelson Ramos Barretto, que é autor da mencionada obra juntamente com Paulo Henrique Chaves. Os autores são jornalistas, com vários livros publicados*.

Catolicismo — O que está acontecendo com a agropecuária no Brasil?


Sr. Nelson Barretto — Os produtores rurais estão assustados. Eles deveriam ser considerados heróis que, com o suor de seus rostos, colocam na mesa de nossos compatriotas comida barata e farta. Ademais, a cada ano cresce a produção e eles exportam para outras nações, matando a fome de milhões de pessoas nos quatro cantos do mundo.

No entanto, eles estão sendo perseguidos, suas propriedades são invadidas e saqueadas pelas hordas impunes do MST. Enquanto em outros países os agricultores são estimulados pelos governos, no Brasil eles são perseguidos por decretos de desapropriação para Reforma Agrária, ou para demarcação de absurdas e imensas reservas indígenas ou quilombolas. Além de multas escorchantes, baseadas em leis ambientais despropositadas.

Catolicismo — Por que o seu livro afirma que agropecuária transformou-se em atividade de alto risco em nosso País, nos dias de hoje?

Sr. Nelson Barretto — De fato, além de enfrentar os desafios próprios a qualquer atividade econômica urbana, industrial ou comercial — rentabilidade, carga tributária, estrutura pública, mercado, burocracia —, a agropecuária arca com os seus problemas característicos, como a manutenção de estradas de acesso às propriedades, a construção de benfeitorias e residências, a alimentação e o transporte de sua mão-de-obra.

A distância dos centros urbanos, por outro lado, dificulta as comunicações e a comercialização de produtos, bem como o acesso ao mercado de peças, máquinas e equipamentos, ou mesmo o recebimento de assistência técnica. Outra questão elementar para o produtor rural, mas não pequena, é a sua completa dependência da meteorologia: falta ou excesso de chuvas, geadas, granizo, calor excessivo, além das pragas.

Entretanto, novas dificuldades vieram somar-se às já existentes, prejudicando o bom desempenho dos ruralistas, a ponto de lhes retirar o estímulo de ousar e empreender. A maior dessas dificuldades é a ameaça constante ao direito de propriedade. Elemento fundamental de todo sadio progresso, esse direito é essencial à liberdade no nosso regime político. Mas tantas e tão constantes são as ameaças à propriedade, que a agropecuária vem se tornando atividade de altíssimo risco.

Catolicismo — A principal ameaça vem do MST?


Sr. Nelson Barretto — Essa é a ameaça que mais aparece na imprensa. No mês passado, a opinião pública brasileira ficou estarrecida e perplexa diante das imagens de devastação e destruição de milhares de laranjeiras grandes e carregadas de belos frutos, perpetradas pelo MST na fazenda Santo Henrique, no interior de São Paulo; além do mais, os sem-terra depredaram casas e tratores, bem como móveis e equipamentos dos empregados da fazenda. As imagens desse vandalismo, veiculadas pela mídia, galvanizaram um sentimento crescente de indignação diante da violência e do desrespeito às leis, praticados pelo MST.

Esses crimes não são praticados apenas contra os proprietários, mas vulneram toda a agropecuária e todo o Estado de direito. Tais delitos ocorrem porque os agitadores sabem que ficarão impunes, e que nada vai lhes acontecer. E pior, ainda continuam a receber gordas verbas do erário público, sustentado pelos impostos dos contribuintes.

Catolicismo — Se o MST não é a pior ameaça, então quais são as outras?


Sr. Nelson Barretto — A segurança jurídica no Brasil está sendo derrubada por simples portarias, decretos ou meros laudos antropológicos e ambientais. Com a impopularidade do MST, e o fracasso dos assentamentos transformados em verdadeiras favelas rurais, esses dispositivos danosos estão implantando a coletivização da terra com outras bandeiras.

O INCRA, a FUNAI e o IBAMA, verdadeiros flagelos infligidos ao desenvolvimento brasileiro, agem em combinação com o MST e a Comissão Pastoral da Terra (CPT), ligada à CNBB. Assim, são muito reveladoras as declarações de D. Tomás Balduíno, ex-presidente da CPT, ao definir o novo modelo de Reforma Agrária como sendo de propriedade coletiva, a exemplo do sistema cubano ou tribalista. “Não aquela que divide o chão, mas a que inclui o posicionamento das quebradeiras de coco, dos seringueiros, dos ribeirinhos, dos quilombolas e até dos indígenas que têm um relacionamento sui generis com a terra”. O prelado reconhece que “há muita resistência das bases populares. O pessoal quer o próprio chão”. Ou seja, os próprios “beneficiados” percebem que a propriedade coletiva seria a volta da escravidão e a ditadura do Estado comunista. Entretanto, essa esquerda até hoje não se convenceu e não admite o fracasso do regime comunista –– “a pior ditadura e miséria de todos os tempos”, como o qualificou o Cardeal Ratzinger, atual papa Bento XVI.

Sem mudar a Constituição ou as leis, essa revolução agrária está em marcha. Com seis portarias, a FUNAI colocou em polvorosa 26 municípios do sul de Mato Grosso do Sul, demarcando áreas em favor de uma recém-criada nação guarani. O laudo antropológico passa por cima de escrituras centenárias. A intervenção do governador e de toda a bancada de senadores e deputados federais do estado não tem o menor valor diante das portarias da FUNAI.

Tal situação se repete em todos os estados brasileiros. Quando não são reservas indígenas, inventam-se territórios de remanescentes quilombolas, ou áreas de preservação ambiental. Para salvar uma perereca, importante obra de duplicação de estrada é embargada.

Catolicismo — Qual tem sido a reação do produtor rural?

Sr. Nelson Barretto — Nosso produtor está inteiramente despreparado para essa situação. Ele estava acostumado com a natural proteção do Estado, que pensava na segurança alimentar de nossas populações. Ainda não acordou para atual situação, em que o governo (ou setores do governo) tornou-se inimigo do proprietário rural.

Uma verdadeira conjuração está por trás dos movimentos subversivos, que se movem sob as ordens de religiosos da esquerda católica, de movimentos internacionais e de ONGs, com apoio ostensivo e financiamento da máquina aparelhada do Estado brasileiro. É uma situação inusitada. O próprio jornal esquerdista francês “Le Monde” noticiou, no início do governo Lula, que o agronegócio brasileiro era a galinha dos ovos de ouro; e que não acreditava no fato de o presidente Lula cometer “um erro grosseiro, dando as costas ao poderoso setor do agronegócio. Mesmo em nome da justiça social e do acesso à terra... Não se mata a galinha dos ovos de ouro”, concluiu o diário parisiense.

Entretanto, essa galinha preciosa está sendo depenada. Se não houver uma reação — sempre legal e pacífica, como propugna nossa campanha Paz no Campo, mas eficaz — a situação do Brasil pode se inverter: de exportador de alimentos, tornar-nos-emos pobres importadores.

Catolicismo — Como reverter essa situação?


Sr. Nelson Barretto — Em primeiro lugar, aplicando o método de Santo Tomás de Aquino: ver, julgar e agir. Cito um caso sintomático a respeito do “ver”. Em julho, estivemos em uma reunião de uns 300 produtores rurais da região de Dourados (MS). Era uma reunião promovida pela Federação da Agricultura do Mato Grosso do Sul sobre a demarcação de terras indígenas. No final, levantou-se um fazendeiro dizendo que estava preocupado com a questão indígena, mas antes, e talvez junto com ela, precisava resolver a sua questão quilombola. Confessou que não sabia bem o que era quilombola. No início pareceu-lhe até simpática a palavra quilombola. Qual não foi sua surpresa ao saber que era uma ameaça a suas terras e às de outros 40 proprietários rurais; e que já estavam lá o INCRA e a polícia federal, demarcando as terras para desapropriação. Ele pedia apoio, pois os fazendeiros estavam sozinhos, desorientados e psicologicamente quebrados. Como sempre, o proprietário pensa que o fogo só atingirá a casa do vizinho. Os fazendeiros não se unem para combater o fogo que agora ameaça apenas o vizinho, mas que vai chegar à sua fazenda e destruir tudo.

Assim, nosso livro pretende servir de alerta aos setores sadios da sociedade brasileira, antes que se mate a galinha dos ovos de ouro e o País caia na triste e vergonhosa miséria comunista.

Não se iluda, leitor. Hoje tais ameaças atingem o homem do campo, mas amanhã atingirão os habitantes da cidade. Afinal, elas decorrem de uma ideologia socialista, que levará a miséria ao campo e à cidade.

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Frases:

Nelson Barretto: “As propriedades são saqueadas pelas hordas impunes do MST. Enquanto em outros países os agricultores são estimulados, no Brasil eles são perseguidos”

Na fazenda Santo Henrique, no interior de São Paulo, os sem- terra depredaram casas e tratores, bem como móveis e equipamentos dos empregados da propriedade

As imagens desse vandalismo, veiculadas pela mídia, galvanizaram um sentimento crescente de indignação diante da violência e do desrespeito às leis praticados pelo MST

“Uma verdadeira conjuração está por trás dos movimentos subversivos, que se movem sob as ordens de religiosos da esquerda católica e de ONGs”

Nota:

(*) São os seguintes os livros publicados, que podem ser adquiridos na Petrus Editora Ltda. Rua Javaés, 707, São Paulo – SP. CEP 01130-101. Fone: 3331-4522. Site: www.livrariapetrus.com.br

1) Reforma Agrária — o mito e a realidade: best seller que apresenta uma radiografia dos assentamentos da Reforma Agrária, mostrando sua situação de miséria e de favelas rurais, através de depoimentos dos próprios assentados;

2) A Revolução quilombola – guerra racial, confisco agrário e urbano, coletivismo; Analisa o decreto presidencial que vem provocando divisão e conflito racial, desfechando em mais um golpe contra o direito de propriedade de terras devidamente escrituradas e em plena produção;

3) Tribalismo Indígena, ideal comuno-missionário para o Brasil no século XXI – 30 anos depois – Ofensiva radical para levar à fragmentação social e política da nação. Uma reedição atualizada da obra de Plinio Corrêa de Oliveira, que com três décadas de antecipação denunciou o verdadeiro tsunami demarcatório de terras indígenas, lesando o direito de propriedade mediante simples decretos e portarias, os quais já “engessaram” 13% do território nacional.

A corrupção da moral através da moda imodesta

Um plano maçônico para destruir a Igreja

Traduzido e adaptado por Andrea Patrícia

“A religião não teme a ponta da adaga, mas pode desaparecer sob a corrupção. Não vamos nos cansar de corrupção: nós podemos usar um pretexto, como o esporte, a higiene, os recursos da saúde. É necessário corromper, que nossos meninos e meninas pratiquem o nudismo no vestir. Para evitar muita reação, deve-se avançar de forma metódica: despir-se, em primeiro lugar até o cotovelo e, depois, até os joelhos, depois braços e pernas completamente a descoberto, mais tarde, a parte superior do tórax, ombros, etc., etc.”

International Review of Freemasonry

(Revista Internacional de Maçonaria), 1928

Uma ex-apresentadora de boletins meteorológicos no canal do tempo, modelo, atriz e Miss Michigan National Teen-Ager, Colleen Hammond viveu o sonho americano e descobriu que isso é um pesadelo. Enquanto trabalhava na televisão, ela voltou à fé católica. No momento em que seu primeiro filho nasceu, Colleen “viu a luz” e abandonou sua carreira de grande sucesso na televisão para se tornar dona-de-casa e mãe, agora vivendo com o marido e seus quatro filhos no norte do Texas.

Em 2004 a Sra. Colleen Hammond escreveu um livro intitulado “Dressing With Dignity” (vestindo-se com dignidade), que se tornou um best-seller instantâneo. Este inovador livro desafia a moda de hoje e fornece as informações que você precisa para se proteger e proteger seus amados da investida do mau gosto do vestuário imodesto.

Nós publicamos aqui excertos do Capítulo IV do presente livro, “Desenhos Contra a Modéstia e Reação Católica”, que fala sobre as forças por trás da revolução da moda feminina no século 20:

Por Colleen Hammond

Quando você olha em volta para a sociedade de hoje, você não pode deixar de notar a desintegração da moral e dos valores. E nós sabemos que as coisas não acontecem por acaso, portanto, não seria razoável pensar que os estilos de vestuário decaíram tanto e tão rápido apenas por acaso.

A maioria de nós já ouviu que a maior fraude de Satanás é convencer as pessoas de que ele não existe. Ele tem estado muito ocupado, especialmente desde os anos 1800, trabalhando nos bastidores para opor-se a tudo que é belo, sagrado e santo. Um dos grupos humanos que ele tem usado para esta oposição tem sido a Maçonaria.

Aqueles envolvidos com a Illuminati (uma sociedade secreta dentro das lojas maçônicas) foram doutrinados com um amargo anti-catolicismo. A Enciclopédia se tornou a bíblia do Iluminismo, a Maçonaria proveu os rituais e a hierarquia, com a Igreja Católica sendo a inimiga.

Em 1738, o Papa Clemente XII emitiu sua bula papal In Eminenti, condenando a Maçonaria e dando muitas razões, incluindo “juramentos de sigilo e de fidelidade à Maçonaria.” Ele proibiu severamente os católicos a aderir sociedades maçônicas, ameaçando uma excomunhão contra aqueles ainda “favoráveis” a estas sociedades.

Em 1825, o Papa Leão XII lamentou o fato de que os governos não tinham prestado atenção aos decretos papais contra a Maçonaria, e que, portanto, a Maçonaria engendrou seitas ainda mais perigosas.

Papa Pio VIII escreveu sobre os maçons na sua Encíclica Traditi (1829): “A lei deles é mentira, seu deus é o diabo, e seu culto é torpeza”.

Papa Gregório XVI escreveu na Mirari Vos (1832): “O mal sai das sociedades secretas, abismo sem fundo da miséria, que essas sociedades conspiratórias têm cavado e em que as heresias e seitas têm, como pode ser dito, vomitado como numa privada toda a sua licenciosidade, sacrilégio e blasfêmia.”

Mais tarde, na Humanum Genus (1884), o Papa Leão XIII afirmaria que alguns maçons “têm simplesmente determinado e proposto que, engenhosamente e de propósito estabelecido, a multidão deveria ser saciada com uma licença ilimitada de vícios, como quando isso fosse feito, ela iria facilmente cair sob seu poder e autoridade para quaisquer atos de ousadia.”

Na verdade, a Igreja Católica tem sido tão inflexível em sua posição contra a Maçonaria que o Cânon 1374 do novo Código de Direito Canônico (1983) estipula: “Aquele que ingressa numa associação que trama contra a Igreja seja punido com justa pena; quem promove ou preside tal associação, no entanto, deve ser punido com uma interdição.” O Vaticano, em seguida, reafirmou que “os fiéis que pertencem às associações maçônicas estão em estado de pecado grave e não podem receber a Sagrada Comunhão”.

Mas vamos voltar ao início de 1800.

Os “maçons iluminados” eram claros e sem reservas no seu desejo de destruir a Igreja Católica. Seu objetivo era destruir o cristianismo, mas eles admitiam que este não poderia ser arruinado pelo lado de fora. Eles tiveram que fazer um duplo ataque.

O fundador dos Illuminati, Adam Weishaupt, tinha formulado uma parte da estratégia no final de 1700: “Vamos infiltrar aquele lugar [o Vaticano], e uma vez lá dentro, nós nunca sairemos. Nós vamos abrir um buraco por dentro até que nada mais reste senão uma concha vazia.”

Os maçons tinham por objetivo se infiltrar “nas sacristias, seminários e mosteiros.” Mas seria necessário algum tempo para os maçons entrarem nas instituições católicas. Então, eles tinham outro plano. Tinha a ver com as mulheres.

“A fim de destruir o catolicismo, é necessário começar por suprimir a mulher… Mas já que nós não podemos suprimir a mulher, vamos corrompê-las com a Igreja…” (Carta de Vindez para Nubius, nomes de guerra de dois líderes da Alta Vendita, a maior loja da Carbonari italiana, os revolucionários maçons, 9 de agosto de 1838.)

Os maçons aparentemente haviam entendido que as mulheres são as bússolas morais da sociedade. A serpente sabia disso quando se aproximou de Eva. Mesmo Confúcio disse que a mulher é a raiz moral da sociedade e que a cultura só vai se desenvolver na proporção da força moral de suas mulheres.

Assim como os maçons queriam infiltrar as ordens religiosas, também planejaram se infiltrar no mundo da moda. Eles planejaram influenciar as tendências da moda e do estilo das mulheres e crianças começando por envolver seu próprio pessoal na indústria da moda. Foi também o plano Illuminati para formar e controlar a opinião pública através da mídia.

Por essa época, São João Bosco (1815-1888), que viveu em Turim, na Itália, também combateu contra as várias forças do mundo. O Santo recebeu muitas visões na forma de sonhos. O segmento principal de quase todos os sonhos era a importância de manter a inocência e pureza.

A Igreja Católica sempre ensinou que todos os atos de impureza são pecados graves – todos eles! Todo pensamento impuro ou ato impuro é um pecado mortal (contanto que a pessoa perceba que é uma questão grave e faça isso de qualquer jeito). A triste realidade é que hoje, esses pecados graves são revestidos de açúcar e agora incentivados como inocentes (e até “saudáveis”!) “fantasiar”. Imaginem o que São João Bosco iria pensar se ele pudesse assistir canais de uma televisão de hoje ou andar em um shopping durante o tempo quente!

O início do século 20 foi também um momento de grandes mudanças na moda feminina. Em 1910, o Arcebispo de Paris liderou uma campanha contra a moda das mulheres sem recato. Pense sobre isso por um momento! O que as mulheres estavam usando em 1910 que era tão ruim?

Cinco anos depois, a Igreja lançou uma Diretiva Pastoral Geral afirmando que as mulheres devem se vestir decentemente na Missa e que o padre pode recusar-lhes a entrada na Igreja se elas não estiverem vestidas adequadamente.

O fato é que, em comparação com as modas modestas de apenas uma década ou duas antes desta, as novas modas apresentaram uma tendência alarmante para a imodéstia, que foi – considerando todas as coisas, simplesmente inaceitável. Visto da nossa perspectiva, há que se querer saber se os Papas estavam ou não a par do plano dos designers de moda para eles terem soado o alarme sobre as novas modas tão cedo, historicamente falando.

Imagine os estilos muito conservadores desse período anterior ao das melindrosas dos anos 20 que viram saias curtas até os joelhos e vestidos sem mangas. Obviamente, a moda já estava mudando drasticamente, e não para melhor.

Em 13 de maio de 1917, Nossa Senhora de Fátima apareceu a três crianças em Portugal. Ela iria aparecer no dia 13 dos próximos cinco meses e, mais tarde, dizer a uma das crianças, a Beata Jacinta Marto, que “mais almas vão para o inferno por causa dos pecados da carne, do que por qualquer outra razão”. Esta criança inocente podia não entender plenamente o que significava “pecados da carne”, mas o Catecismo de Baltimore nos ensina que esses pecados são do âmbito do Sexto e Nono Mandamentos.

Nossa Senhora de Fátima também disse que seriam introduzidas certas modas “que ofenderiam muito Nosso Senhor”. Jacinta comentou mais tarde que as pessoas que servem a Deus não devem seguir as tendências da moda atual. Jacinta também disse que a Igreja não tem modas e que “Nosso Senhor é sempre o mesmo”.

As calças apareceram nas passarelas da moda de Paris, em 1920. No ano seguinte, o Papa Bento XV expressou seu choque por causa das mulheres que abraçam as tendências da moda atual e estilos de dança. Ele escreveu: “Não se pode deplorar suficientemente a cegueira de tantas mulheres de qualquer idade e posição. Feitas de bobas por um desejo de agradar, elas não vêem em que medida a indecência de suas roupas choca a cada homem honesto e ofende a Deus. A maioria delas ficaria enrubescida por causa deste tipo de vestuário, como por uma falta grave contra a modéstia cristã. Agora não basta exibir-se em vias públicas, elas não temem cruzar o limiar de igrejas, para assistir ao Santo Sacrifício da Missa, e até mesmo carregar o alimento sedutor das paixões vergonhosas para a mesa eucarística, onde se recebe o Autor da Pureza Celestial. E nem vamos falar das danças exóticas e bárbaras recentemente importadas para os círculos da moda, uma mais chocante que a outra; não se pode imaginar nada mais adequado para banir todos os resquícios de modéstia.” (Carta Encíclica Sacra Propediem, 6 de janeiro de 1921.)

Na década de 1920, os estilos de roupas femininas estavam tomando um visual radical e revolucionário. Pela primeira vez na história, as mulheres refinadas foram vistas vestindo mangas acima do cotovelo e bainhas que rastejavam acima do joelho. Lembre-se da diretiva Maçônica: “Primeiro despir-se até ao cotovelo e, depois, até os joelhos, depois braços e pernas completamente descobertos, mais tarde, a parte superior do tórax, os ombros, etc. etc.”

Em 1928, o Papa Pio XI, escreveu: “Há um esquecimento triste da modéstia cristã, especialmente na vida e no vestuário da mulher”. (Carta Encíclica Redemptor Miserentissimus.)

Católicos mundanos e sociedade secular responderam dizendo que a modéstia no vestir era regulada por “costumes e estilos de tempo, lugar e circunstâncias.” Eles incentivaram as mulheres a ignorar estas declarações da Igreja. Em vez disso, eles disseram, é a sociedade e a cultura que devem ditar o que é modesto e apropriado.

Mas em suas publicações, os maçons tinham revelado o seu motivo e plano. É doloroso repetir a citação seguinte:

“A religião não teme a ponta da adaga, mas pode desaparecer sob a corrupção. Não vamos nos cansar de corrupção: nós podemos usar um pretexto, como o desporto, a higiene, os recursos da saúde. É necessário corromper, que nossos meninos e meninas pratiquem o nudismo no vestuário. Para evitar muita reação, se teria que avançar de forma metódica: primeiro despir-se até ao cotovelo e, depois, até os joelhos, depois braços e pernas completamente descobertos, mais tarde, a parte superior do tórax, os ombros, etc. etc.” (International Review on Freemasonry, 1928).

Se você olhar para as tendências da moda desde 1928, você pode ver que os estilos têm seguido muito de perto esta estratégia. Naquela época, as roupas já estavam até os cotovelos e joelhos.

O ano de 1928 foi também o início da Cruzada do Papa Pio XI Pela Modéstia. Faz pensar que ele pode ter sabido sobre o plano da Maçonaria. A Cruzada Pela Modéstia começou com uma Carta aos Bispos da Itália (23 de agosto de 1928) e foi dirigida principalmente às escolas administradas pelas irmãs religiosas. Ele falou contra as modas indecentes “que prevalecem hoje em detrimento da boa educação…”

Então, em 12 de janeiro de 1930, a Sagrada Congregação do Concílio (agora chamada de Congregação para o Clero), por despacho do Papa Pio XI, emitiu uma Carta aos Bispos que exortou os bispos, padres, freiras, professores, pais, etc. a insistir na modéstia para os que estão sob seu comando. O documento conclui com estas palavras:

“Donzelas e mulheres vestidas indecentemente estão impedidas de comungar e de atuar como madrinhas nos sacramentos do Batismo e da Confirmação, ainda, se o delito for extremo, podem mesmo ser proibidas de entrar na igreja.”

Instruções detalhadas sobre a modéstia no vestuário das mulheres tinham sido emitidas em 24 de setembro de 1928, pelo Cardeal-Vigário (Vigário Geral), do Papa Pio XI, em Roma, o Cardeal Basilio Pompili:

“Recordamos que um vestido não pode ser chamado de decente se é cortado mais que a largura de dois dedos sob a cova da garganta, se não cobre os braços pelo menos até os cotovelos, e se mal chega até um pouco abaixo dos joelhos. Além disso, os vestidos de materiais transparentes são impróprios…”

O Papa Pio XII (1939-1958) continuou a Cruzada Pela Modéstia durante seu pontificado. Numa alocução de 22 de maio de 1941 para as meninas católicas durante a II Guerra Mundial, ele pediu-lhes para não cair em modismos que tinham sido, até então, usados somente por “mulheres de virtude duvidosa.” Suas palavras são um lembrete de que a Igreja é sempre consciente da salvação das almas.

“O número de fiéis e mulheres piedosas… Aceitando seguir certas modas ousadas, quebram, pelo seu exemplo, a resistência de muitas outras mulheres a tais modas, que poderão ser a causa da ruína espiritual para elas. Enquanto estes estilos provocativos permanecem identificados com as mulheres de virtude duvidosa, boas mulheres não se atrevem a segui-los, mas uma vez que estes estilos são aceitos por mulheres de boa reputação, mulheres decentes logo seguem o seu exemplo, e são arrastadas pela maré até um possível desastre.”

Os bispos canadenses continuaram na primavera de 1946, desta vez, advertindo os homens a usar camisas em público, mesmo na praia e para evitar calças apertadas.

Naquele verão de 1946, o primeiro biquíni aportou orgulhosamente nas passarelas de Paris. Coco Chanel voltou à cena fashion em 1954 e reintroduziu suas criações da década de 1930.

Naquele verão, o Papa Pio XII disse: “Agora, muitas meninas não vêem nada de errado em seguir certos estilos desavergonhados, assim como muitas ovelhas. Elas certamente enrubesceriam se pudessem adivinhar a impressão que elas causam e os sentimentos que despertam em quem as vê”. (Alocução às Filhas de Maria Imaculada, 17 de julho de 1954.)

O Papa Pio XII advertiu as mulheres que, se determinados estilos eram uma ocasião de pecado para os outros, era o seu dever não usá-los. Ele também alertou as mães para ter certeza que seus filhos estavam vestidos com modéstia. Sua admoestação atemporal soa como se pudesse ter sido escrita hoje!

“O bem da nossa alma é mais importante do que o nosso corpo, e nós temos que preferir o bem-estar espiritual de nosso próximo ao nosso conforto corporal… Se certo tipo de vestimenta constitui uma ocasião grave e imediata de pecado, e põe em perigo a salvação de sua alma e de outros, é seu dever desistir de usá-lo…

”Ó mães cristãs, se vocês soubessem o que um futuro de ansiedades e perigos, de dúvidas depressivas, de mal suprimida vergonha vocês preparam para seus filhos e filhas, deixando-os imprudentemente acostumados a viver escassamente vestidos e fazê-los perder o senso de pudor, vocês teriam vergonha, e temeriam o dano que vocês estão causando a vocês mesmas, os danos que vocês estão causando a essas crianças, a quem o Céu confiou a vocês para serem educadas como cristãs”. (Alocução às Meninas da Ação Católica, 22 de maio de 1941.)

Tragicamente, algumas mães de hoje estão permitindo que suas filhas vistam-se como uma “prostituta chique”. Os pais tornaram-se insensíveis aos modismos de hoje? Eles foram enganados pela indústria da moda? Manipulados por querer que seus filhos sejam “populares”?

Seja qual for a razão, um comentador vai direto ao ponto:

”A triste verdade é que muitas garotas pré-adolescentes e adolescentes de hoje se vestem como prostitutas… Como tantas meninas acabam parecendo objetos sexuais? Como? Porque os pais deixam…

“Encare os fatos: a maioria dos jovens entre 12 e 16 anos de idade não têm acesso a muito dinheiro a menos, claro, que seus pais lhes dêem… E geralmente é a mãe que leva alegremente suas queridinhas ao shopping para um dia de compras. Encare isso: as meninas se vestem de acordo com o que suas mães permitem.

”Eu pensava que as mães deveriam supostamente proteger suas filhas, ensiná-las a valorizar a si mesmas e seus corpos. Que chance tem uma menina de manter intacta a inocência da infância, quando a mãe que está conduzindo-a a loja e pagando as tangas, as micro-saias, o jeans de cós baixo e os decotes profundos?

“E quando os pais começaram a deixar suas preciosas meninas vestirem-se como “damas da noite”? Olá, tem alguém aí fora?”(Rebecca Hagelin, “America’s little girls… or tramps?” (Meninas dos Estados Unidos… ou prostitutas?), World Net Daily, 4 de março de 2005.)

Será que os pais percebem que “damas da noite” nas esquinas das ruas na década de 1950 não usariam o que algumas meninas usam para ir ao shopping estes dias?

Então, vamos voltar à década de 1950.

O Papa Pio XII reconheceu que as mulheres são a fibra moral da sociedade, e ele sabia que a cultura iria implodir se a modéstia não fosse posta em prática. “A sociedade revela o que é pelas roupas que veste”, disse Pio XII, em 29 de agosto de 1954. “… Um modo indigno, indecente de se vestir tem prevalecido”, sem distinção de qualquer lugar, “em praias, resorts no campo, nas ruas, etc. O vício necessariamente segue a nudez em público…”.

O Papa não foi o único que tinha algo a dizer sobre a espiral descendente da moda.

A roupa cotidiana estava usando cada vez menos material, e ir à praia era um passatempo relativamente novo que estava ganhando popularidade. Em 1959, o Cardeal Pla y Daniel, arcebispo de Toledo, Espanha, afirmou:

“Um perigo especial para a moral é representada por banhos públicos nas praias… O banho misto entre homens e mulheres, que é quase sempre uma ocasião próxima de pecado e um escândalo, deve ser evitado.”

O cardeal foi simplesmente ecoando e reforçando o que sabiam os imperadores romanos há dois mil anos: natação mista leva à promiscuidade. Isso é um longo caminho de onde nossa cultura está hoje, não é?!

O Cardeal Siri, de Gênova, Itália, escreveu uma carta, em 1960, chamada “Notificação relativa ao traje masculino usado pelas mulheres“. Ele expressou a preocupação de que pelo uso de calça comprida, as mulheres estavam imitando e competindo com os homens. Sua preocupação era que isso provocaria nas mulheres as atitudes mentais de um homem, e iria alterar os gestos da mulher, atitudes e comportamento.

Cada mulher que eu conheço reconhece que, quando ela está usando um vestido, ela se move e age de forma diferente de quando ela está vestindo calças.

O santo Padre Pio recusou às mulheres o acesso ao confessionário se os seus vestidos fossem muito curtos. Na porta da igreja estava esta mensagem:

“Por desejo explícito do Padre Pio, a mulher deve entrar no confessionário vestindo saias, pelo menos, vinte centímetros abaixo do joelho. É proibido emprestar um vestido longo na igreja para usá-lo no confessionário.”


Como um autor comentou, enquanto os estilistas tinham saias subindo para mais de vinte centímetros acima do joelho, o Padre Pio alertou as mulheres para manter suas saias vinte centímetros abaixo do joelho.

Mais recentemente, o Catecismo da Igreja Católica tinha uma série de coisas a dizer sobre a modéstia no vestir e no comportamento. Essas passagens são as mais pertinentes:

“A pureza exige o pudor, uma parte integrante da temperança. O pudor preserva a intimidade da pessoa. Significa recusar-se a revelar o que deveria permanecer oculto. É ordenada para a castidade, cuja sensibilidade é testemunho. Ele orienta como se olha para os outros e se comporta em relação a eles, em conformidade com a dignidade das pessoas e sua solidariedade. (2521). O pudor protege o mistério das pessoas e do seu amor…. A modéstia é decência. Inspira a escolha da roupa. (2522). O pudor inspira um modo de vida que torna possível resistir às seduções da moda e das ideologias dominantes. (2523). As formas tomadas pelo pudor variam de uma cultura para outra. Em toda parte, entretanto, a modéstia existe como uma intuição da dignidade espiritual própria do homem. Esta nasce com o despertar da consciência de ser um sujeito. Ensinar a modéstia às crianças e aos adolescentes significa despertar neles o respeito pela pessoa humana. (2524). “

Podemos ver que ao longo dos anos, a Santa Madre Igreja tem achado por bem educar e alertar os fiéis sobre as tendências da moda e sobre a gravidade da imodéstia e do comportamento e vestuário indignos.

Temos a evidência de que a moda hoje é o resultado de um planejamento por parte daqueles cujo objetivo é a destruição total da sociedade cristã. Mas também temos sido avisados a respeito de qual caminho tomar. Cabe a nós usar o nosso livre arbítrio e decidir o que fazer para as nossas famílias e a nós mesmos.

Colleen Hammond

terça-feira, 8 de setembro de 2009

A COMUNHÃO NA MÃO

Gustavo Corção

Cheguei a uma conclusão aterradora: a quase totalidade do mundo que se diz católico ainda não percebeu claramente, dolorosamente e irreversivelmente que existam duas Igrejas com a mesma denominação e com a mesma hierarquia: uma que é Una, intransigente, e outra que é pluralista, múltipla e que, para começar quer envolver a Católica, enrolando-se em torno dela como mata-pau em torno da árvore, cuja seiva deseja absorver; uma que é dogmática e crê firmemente que “passará o céu e a terra, mas as palavras de Jesus não passarão”, e outra, ao contrário, que é progressista, evolucionista, e cuja hierarquia não terá melhor profissão de fé do que a declaração feita na reunião de Itaici por Dom Clemente José Carlos Isnard, Presidente da Comissão Nacional de Liturgia da CNBB: “... não é missão da Comissão Nacional da Liturgia reprimir quaisquer abusos; mas é missão desta entidade incitar e encorajar abusos, ainda que esses abusos cheguem à profanação do Corpo de Deus”. Perdão! O vezo do professor levou-me a dizer com mais clareza exatamente o mesmo que Dom Clemente disse com outras palavras, apresso-me a retificar a citação transcrevendo rigorosamente o que Dom Clemente diz no SEDOC de abril de 75, pág. 978: “ julgo, porém, de meu dever repetir mais uma vez que os abusos em matéria litúrgica não podem ser medidos com a mesma escala. Há transgressões da disciplina vigente que embora ilícitas, estão na linha duma evolução facilmente previsível e que em pouco tempo poderão estar sancionadas por uma legislação proveniente de autoridade competente”.

Damos nós um exemplo: "a comunhão na mão". Até poucos anos atrás era um abuso praticado por vários membros da Outra Igreja, com a intenção de bem marcar uma nova e desembaraçada atitude do crente diante da Hóstia consagrada, isto é, o Santíssimo Sacramento do altar que, além de conferir a graça, contém o autor da graça.

Se essa evoluída atitude não é a de um acintoso desrespeito que a minha Igreja (a Católica, una, santa, etc.) chama de sacrilégio e profanação, só pode ser a de uma simples e translúcida falta de fé na presença real. Ora, quem de tal modo publica essa falta de fé está exatamente no caso dos discípulos de Jesus (Jo.,6,67). Já não são católicos.

Isto era assim: mas agora as autoridade da Outra Igreja, a da CNL da CNBB, acabam de declarar que aquele abuso se tornou evolução que eles facilmente previam e agora aprovaram.

Quando ouvi na missa do Corpo de Deus, especialmente escolhida, delicadamente aprazada, o pobre padre anunciar palavras emanadas de um "bispo" chamado Castro Pinto, que anunciavam a oficialização da comunhão na mão, senti-me esbofeteado por Satanás. E então compreendo que aquela missa reformada é uma invenção que permite a Bispos da Outra ditarem regras à Igreja de Cristo: sim, inventada, composta, reformada, especialmente para tornar confuso, ambíguo, insuportavelmente misturados dois credos inconciliáveis. Tive uma pena enorme de toda aquela pobre gente que cumpria um mandamento da Igreja numa arapuca comandada pela Outra.

Estão ali, sentados ou de pé, apatetados, desinformados, desdoutrinados, a perder dia a dia a fé na Presença Real de Jesus. Estão ali os pobres incautos que vagamente querem ser católicos, a ouvir instruções emanadas do bispo Castro Pinto que anos atrás festejou, contra a vontade de seu superior, o 450º centenário da Reforma luterana. Amanhã começarão nas diversas dioceses as comunhões que levarão o Corpo de Deus até a macumba, para alegria dos abades beneditinos que já acharam certo enquadramento das feitiçarias na Regra de São Bento. Hipocritamente as autoridades fingiram proteger o uso ainda mais profano das hóstias consagradas, recomendando que sejam consumidas no ato. Mas quem poderá evitar as fáceis escamoteações? Aliás, essa nova profanação da hóstia levada para todos os usos imagináveis já não está na linha de uma evolução facilmente previsível?

Há pessoas que julgam resolver muito santamente o problema cruzando os braços e abrindo a boca: resolvem o seu caso pessoal, mas entram no carnaval de Satanás, misturam-se com os que vão evoluir, e recebem a santa comunhão do mesmo padre que acaba de profanar o Corpo de Deus com permissão do Sr. Castro Pinto, bispo da Outra igreja. Ou de Autoridade mais alta que pretende ser ao mesmo tempo autoridade legítima da Igreja Católica e da Outra. Para mim tornou-se refulgentemente claro que não devo mais entrar nas igrejas em que se pratica essa nova maneira de desrespeitar o sacramento do altar. Compreendi com uma dor lancinante que a nova missa não é apenas uma liturgia achatada ou mutilada: é realmente, como se vê! uma oportunidade de deixar os católicos à mercê de autoridades anticatólicas. A evidência se impõe: é uma ocasião de pecado para os advertidos. Há trinta anos caminho procurando acertar os passos pela presença de Jesus. Não sei como fazer para conseguir receber o Santíssimo Sacramento do Altar em templos em que a Santa Hóstia esteja fora do alcance da CNL da CNBB e das autoridades que julgam possível servir à Igreja e à anti-Igreja.

Não posso, evidentemente, ir todos os dias a Petrópolis, Mariana, Campos ou Porto Alegre ou outra diocese onde, com a Graça de Deus, os Excelentíssimos Senhores Bispos resistiram e proibiram o novo abuso contra a fé na Presença Real e onde todos os católicos esperam que, com especial auxílio de Nossa Senhora de Fátima e de Nossa Senhora Aparecida, esses bispos católicos resistam e permaneçam fiéis a Jesus e repilam energicamente a regra de evolução publicada em Itaici por D. Clemente; e assim, não podendo evidentemente colher esses frutos tão esparsos, só vejo uma saída para não me deixar levar pelos que se afastam de Jesus, na prática de tantos desrespeitos: pedir a Deus que me abrevie os dias que uma saúde ainda sólida ameaça de um incompreensível prolongamento.

(O Globo, 5-6-75)