quarta-feira, 13 de outubro de 2010
segunda-feira, 11 de outubro de 2010
domingo, 16 de maio de 2010
terça-feira, 4 de maio de 2010
sexta-feira, 23 de abril de 2010
Desabafo de uma católica
Repito: É consenso que nenhuma pena criminalmente imposta, passe da pessoa do réu.Mas, para atacar a Igreja, atribúem à mesma atos de alguns meliantes travestidos de batina.
No caso do Monsenhor preso recentemente, é flagrante a intenção de destruir a Igreja, pois fica claro, por imagens amplamente veiculadas da CPI contra a pedofilia no Brasil, que os acusadores do religioso o fizeram após pelo menos SETE ANOS ininterruptos de pacífica relação homossexual. Ora bolas, UM ABUSO SEXUAL já seria suficiente para incriminá-lo, especialmente no caso de a vítima ser menor, por que, me respondam os que acusam a Igreja, essas pessoas passaram anos a fio se prostituindo com os padres antes de denunciá-los, se a situação era, como eles afirmam, vexatória e as "vítimas", heterossexuais?Fica evidente que fizeram por tanto tempo a vontade do acusado por gosto ou por dinheiro (seja em espécie ou em benesses materiais), pois duvido que qualquer deles tenha sido retirado de suas casas, da proteção de suas famílias à força, para irem passar noites e noites a fio na casa do acusado.Por que as famílias o permitiram? O que as "vítimas" ganharam com isso, durante tanto tempo de silêncio? O que as famílias lucravam para ficarem caladas e não agir no indelegável dever de cuidado e proteção a seus filhos menores? Será que jamais desconfiaram de nada? O que estão lucrando agora, os que fazem os escândalos ( mais do que lucravam persistindo a situação)?
Cem anos de pedofilia
sexta-feira, 16 de abril de 2010
Conferência de Ação Política Conservadora
Francisco José Saidl
Intervindo corajosamente na discussão sobre a aceitação ou não de homossexuais nas Forças Armadas, Ryan Sorba, da Young Americans for Freedom, salientou que o moralmente errado não pode transformar-se em direito civil.
Por sua vez, John Ritchie, diretor da Ação Estudantil da TFP americana, afirmou: “O vício homossexual está fundamentalmente em desacordo com princípios conservadores tradicionais. Ele viola a Lei natural e o senso comum”. Numa clara crítica à participação do GOProud (um movimento pró-homossexual) no CPAC deste ano, Ritchie declarou:“A CPAC afirma ser ‘uma grande tenda’ para o movimento conservador, mas neste ano essa tenda tem uma grande goteira”.
A atuação da TFP americana foi marcante. Nas salas e corredores do Marriott Wardman Park Hotel, onde se realizava a CPAC, voluntários da entidade distribuíram aos participantes quatro mil exemplares do manifesto Para manter limpa nossa honra! Por que devemos nos opor à agenda homossexual para as Forças Armadas. E poucos dias depois, em 23 de fevereiro, publicaria o mesmo manifesto no “Washington Times”, que transcrevemos nas próximas páginas.
No stand da TFP americana foi também exposto o livro An American Knight: The Life of Colonel John W. Ripley, de Norman Fulkerson. A obra narra a história de um dos maiores heróis de guerra americanos, famoso por sua atuação durante a Guerra do Vietnã, especialmente pelos riscos que correu para destruir a ponte de Dong Ha, impedindo o avanço de 30 mil soldados e 200 tanques comunistas. A principal razão da divulgação do livro naquele local deveu-se à firme oposição do Coronel Ripley à entrada de homossexuais nas Forças Armadas, sustentada por ele no Congresso americano.
Foi ainda digna de nota a enquête feita por voluntários da TFP, com amostragens significativas da opinião do público presente (os resultados encontram-se no quadro abaixo).
E-mail do autor: catolicismo@catolicismo.com.br
Por que devemos nos opor à agenda homossexual
para as Forças Armadas
Enquanto os Estados Unidos enfrentam duas guerras e uma fragilidade econômica, outro perigo desponta no horizonte, ameaçando a honra e a integridade da mais importante de nossas instituições: as Forças Armadas.
No seu discurso sobre o Estado da União, de 27 de janeiro de 2010, o presidente Obama prometeu trabalhar com o Congresso e os militares para derrubar a atual lei que exclui os homossexuais das Forças Armadas.(1)
Uma revolução moral
Tal iniciativa não pode ser considerada isoladamente. Para se entender inteiramente seu significado, cumpre vê-la à luz de décadas de um movimento homossexual empenhado em erradicar os próprios fundamentos da nossa moralidade. Assim, o ativista homossexual Paul Varnell, escrevendo no “Chicago Free Press”, afirmou: “O movimento homossexual não é um movimento de direitos civis, mas uma revolução moral com o objetivo de mudar a visão das pessoas sobre o homossexualismo”.(2)
Realmente, os líderes do movimento compreendem perfeitamente o significado de suprimir a proibição militar ao homossexualismo. Assim, Thomas Stoddard, ex-diretor executivo de Lambda Legal, admitiu: “Esta não é uma luta sobre os militares. Esta é uma luta de cada lésbica e homossexual americano por seu lugar na sociedade”.(3) Do mesmo modo, o Human Rights Campaign — o maior grupo nacional pelos direitos dos homossexuais — planeja gastar mais de dois milhões de dólares numa campanha de lobby para influenciar os legisladores, cujos votos serão necessários para derrubar a presente lei.(4)
Esses ativistas compreendem que nosso Exército é um poderoso símbolo na mente dos americanos. William Kristol estava certo quando se referiu a ele como “uma grande instituição americana que mantém a fé dos cidadãos”.(5) Assim, se os homossexuais forem admitidos, tal fato repercutiria em todas as instituições nacionais.
Essa é uma das muitas razões pelas quais cumpre defender o nosso Exército, cuja eficiência e honra seria sacrificada por ideólogos no altar de uma licenciosidade infrene, num momento em que a segurança nacional e global repousa sobre sua bem-sucedida campanha contra o terrorismo.
Exacerbando este perigo, muitos comentaristas obscurecem a questão, papagaiando os sofismas do movimento homossexual. Importa assim examinar de perto alguns dos principais argumentos utilizados para apoiar a anulação do banimento.
Os homossexuais têm o direito de servir?
Um sofisma sustenta que os homossexuais têm o direito de servir nas nossas Forças Armadas. Propugnadores desta idéia rotulam freqüentemente de discriminatória a presente lei, comparando o levantamento de sua proibição com a ordem executiva de 1948 do presidente Truman eliminando a segregação racial nas Forças Armadas da nação. Contudo, tais alegações não têm base. Primeiramente, não há “direito” constitucional para servir nas Forças Armadas, nem poderia haver tal direito. Devido ao seu objetivo de luta, o Exército é uma organização necessariamente discriminatória, que recusa o engajamento com base na idade, altura, enfermidade física, e muitas outras causas. De modo similar, violações da moralidade, como a mentira e o adultério, podem resultar em corte marcial.
A presença de homossexuais declarados prejudicaria a coesão da tropa?
Outro argumento afirma que a presença de homossexuais declarados não seria prejudicial à coesão da tropa. Seus propugnadores dizem que tal coesão não foi afetada na Inglaterra, no Canadá e em outros lugares onde se permitiu o engajamento de homossexuais.
Antes de tudo, cumpre notar que esses países não são os Estados Unidos. Nem o Canadá nem a Inglaterra têm os nossos compromissos ou as nossas capacidades,(8) possuindo ambos uma visão do homossexualismo marcadamente mais liberal. Na verdade, muitos membros do Partido Conservador britânico, inclusive seu líder David Cameron, aprovam a adoção por homossexuais e as uniões entre pessoas do mesmo sexo.(9)
Nos Estados Unidos as coisas são diferentes, sobretudo nas nossas bases, como escreveu o Coronel-Aviador David Bedey: “É fato inegável que as comunidades militares são bastiões de valores tradicionais”.(10)
Importa considerá-lo, porquanto os valores participados são necessários à coesão da tropa, de acordo com o comandante do Instituto de Pesquisa do Exército, William Darryl Henderson: “Atitudes comuns, valores e convicções entre membros de uma tropa promovem a coesão. Alguns observadores sustentam que as similaridades de atitudes contribuem para a coesão do grupo, mais do que qualquer outro fator individual”.(11)
Permitir o engajamento de homossexuais quebraria também a confiança da tropa, base necessária à coesão. O herói da guerra do Vietnã, coronel John Ripley, explicou-o num depoimento prestado em 4 de maio de 1993, na House Armed Services Committee: “Ninguém pode confiar num líder, nem pode um líder confiar num subordinado, no qual perceba a existência de sentimentos homossexuais prestes a aflorar à superfície. Não faz nenhuma diferença se a pessoa reprimir tais sentimentos. Isso torna a confiança virtualmente impossível”.(12)
O bom senso reforça o afirmado pelo coronel Ripley. Como estabelece a lei em vigor, a sociedade castrense é necessariamente “caracterizada por intimidade forçada, com pequena ou inexistente privacidade”.(13) Por isso ela produz altos índices de stress. O efeito de se adicionar a isso a tensão sexual é inimaginável. Talvez tenha sido por isso que os dois mais famosos grupos de veteranos – os Veterans of Foreign Wars e American Legion, cujos membros somados ultrapassam quatro milhões – se manifestaram contra a anulação do banimento.(14)
Em tempo de guerra os homens estão também continuamente em contacto com o sangue um do outro. Por isso o bem documentado crescimento de índices de doenças de homossexuais os levaria a ser considerados mais um risco do que uma vantagem para a sobrevivência da tropa.
Como apontou o coronel Ronald Rey, o crescente índice de doenças não deve ser subestimado: “Apesar de os homossexuais representarem menos de 2% do total da população americana, uma compilação de recentes estudos sobre a saúde mostra que eles respondem por 80% das mais graves doenças sexualmente transmitidas”.(15)
Esse crescente índice da doença levou alguns a se referirem ao estilo de vida homossexual como um estilo de morte. A inclusão de tal estilo nas nossas Forças Armadas é realmente uma proposta perigosa.
Tendo-se presentes esses fatores, é simplesmente impossível sugerir que o engajamento de homossexuais confessos não prejudique a coesão da tropa. A lei em vigor e diversos oficiais corroboram tal afirmação. Entre eles está o general Norman Schwarzkopf, que afirmou: “Em meus anos de serviço militar, testemunhei o fato de que a introdução de homossexuais declarados dentro de uma pequena tropa polariza imediatamente aquela unidade e destrói a sua coesão, tão importante para a sua sobrevivência em tempo de guerra”.(16)
Por fim, a lei em vigor, aprovada por maioria à prova de veto em ambas as Casas de um Congresso conduzido por democratas, declara: “As forças armadas devem manter políticas de pessoal que excluam pessoas cuja presença poderia criar um risco inaceitável para os altos níveis de moral das forças armadas, da boa ordem e disciplina e da coesão da unidade, que constituem a essência da capacidade militar”.(17)
Opositores da presente lei também reclamam que não podemos permitir a expulsão de nenhum soldado treinado durante nossos atuais engajamentos militares. Nesta linha, a mídia afirma com freqüência que mais de 300 especialistas em idiomas, incluídos mais de 50 fluentes em árabe, foram dispensados de suas funções durante a vigência da atual lei.
Essas reivindicações baseiam-se em informações exageradas e infundadas. No seu depoimento diante da House Armed Service Committee, Elaine Donelly, presidente e fundadora do Center for Military Readiness, notou que 9.501 homossexuais foram dispensados do nosso Exército ao longo de 11 anos (1993-2004), uma média anual de 864.(18) Embora isso possa parecer muito, é relativamente pouco se comparado com o número de soldados demitidos por outras razões. Por exemplo, 36.513 pessoas engajadas foram removidas durante o mesmo período por excesso de peso, 26.446 por se terem engravidado, e outras 20.527 por paternidade, enquanto cerca de 60.000 foram excluídas por uso de droga.(19) Se devêssemos interromper a dispensa de homossexuais de nossas Forças Armadas, como continuar dispensando aqueles cuja única ofensa é ter um enorme apetite? Além do mais, se concordarmos em baixar os critérios em benefício da quantidade, qual será o próximo parâmetro?
A alegação de que 300 “especialistas” em idioma e mais de 50 “fluentes” tradutores de árabe foram demitidos de nosso exército por homossexualidade baseia-se em um estudo de 2005 do Government Accountability Office (GAO). Entretanto, o documento do GAO afirma claramente: “Relativamente poucos destes funcionários individuais possuíam graus de proficiência lingüística em audição, escrita ou fala pelos quais estivessem acima do nível médio das escalas de proficiência em línguas do DOD”.
Entre os 54 “fluentes” tradutores de árabe, somente 20 haviam sido aprovados, nenhum deles com nível de fluência acima do médio. E desses “especialistas” em línguas que foram dispensados, 59% tinham servido por mais ou menos dois anos e meio.(20)
Devemos considerar ainda a perda de mão-de-obra resultante do levantamento da proibição. Há provas convincentes de que essas perdas pesariam muito mais do que o número de homossexuais demitidos na vigência da lei atual.
Numa enquête de 2008 do Military Times, aproximadamente 10% dos entrevistados disseram que “não se reapresentariam ou não estenderiam” seu engajamento caso a proibição aos homossexuais fosse suspensa, enquanto outros 14% declararam que “iriam avaliar a possibilidade de não se reapresentarem ou não prorrogarem” sua carreira militar.(21)
Como observou a Sra. Donnelly, se considerarmos que esses números representam as opiniões de todas as forças ativas e de reserva, o levantamento da proibição poderia resultar numa perda de 228.600 a 527.000 soldados (dependendo da decisão final daqueles que consideram a possibilidade de encerrar suas carreiras). Esses números são impressionantes, tomando-se em linha de conta a existência de cerca de 200.000 marines em serviço.(22)
Analogamente, uma pesquisa de 2006 do Zogby mostrou que, dos engajados nos últimos 14 anos, 10% provavelmente sequer teriam se apresentado, caso existissem em serviço homossexuais declarados. Outros 13% ficaram indecisos.(23)
Portanto, se estamos preocupados com a diminuição de nossas fileiras neste momento crítico, devemos manter, e não suspender, a proibição de homossexuais nas Forças Armadas.
Mais de 1.100 oficiais de alta patente apóiam o banimento
Além de todos os argumentos práticos que apresentamos a favor da atual lei, há uma voz da experiência que fala mais alto que a nossa. É a de nossos líderes militares, cujos anos de serviços nos mais altos níveis de comando lhes outorgaram a sabedoria para entender a questão em todas as suas implicações.
Eis por que o Congresso deveria considerar uma declaração assinada por 1.152 oficiais de alta patente da reserva, urgindo aos congressistas e ao presidente Obama que mantenham a proibição de homossexuais no Exército.(24) A declaração é tão urgente quanto inequívoca, e inclui a seguinte passagem: “Nossa experiência passada de líderes militares nos deixa muito preocupados sobre o impacto que o levantamento [da proibição] causaria sobre a moral, disciplina, coesão da tropa, e em toda a prontidão militar. Julgamos que a colocação desse fardo [...] minaria o recrutamento e a retenção, impactaria a liderança em todos os escalões [...] e finalmente quebraria as forças armadas, totalmente constituídas de voluntários. Em se tratando de matéria de segurança nacional, urgimos-lhes apoiar a lei de 1993, relativa aos homossexuais no exército (Seção 654, Título 10), e a se oporem a qualquer esforço legislativo, judicial ou administrativo para revogar ou invalidar a lei”.(25)
Os signatários desta mensagem incluem 51 oficiais de quatro estrelas, a mais alta patente da nação em tempos de paz.
E para manter limpa nossa honra …
Esses argumentos práticos são úteis, mas não constituem o elemento mais importante da questão. O fulcro do assunto toca numa realidade mais alta, na qual está concernida a própria identidade do soldado americano. Para ter êxito, o militar deve incorporar dois valores aparentemente incompatíveis. De um lado, deve pôr em prática os mais altos princípios morais de disciplina, valor e integridade, e simultaneamente inculcar o desejo de destruir o adversário.
De fato, a mera existência do militar proclama que o mal existe, e que às vezes deve ser confrontado. Ele representa a força da verdade e a integridade, e é um símbolo daquele tipo de bem que desafia o mal com destemor.
Assim, um militar de sucesso deve operar numa atmosfera na qual o bem e o mal são claramente definidos e não há lugar para o relativismo. O soldado também personifica o sacrifício de si mesmo. Como escreveu o grande pensador católico Plinio Corrêa de Oliveira, a profissão militar proclama “a existência de valores superiores à própria vida, pelos quais se deve estar disposto a morrer”.(26)
São esses valores de integridade, abnegação e força que projetam o soldado numa ordem superior de coisas. Numa palavra, eles lhe conferem uma honra de tal modo identificada com o arquétipo do soldado americano, que a nossa mais alta condecoração militar é chamada Medalha de Honra.
Entretanto, o vício homossexual representa o oposto da honra militar. Ele viola a lei natural, sintetiza o desencadeamento das paixões humanas desregradas, mina a autodisciplina, e tem sido definido pelo Magistério da Igreja Católica em numerosas ocasiões como “intrinsecamente mau”.(27)
Eis por que, para avançar, o movimento homossexual deve eliminar as distinções entre virtude e vício, verdade e erro, bem e mal. Se este vício for imposto às nossas Forças Armadas, trará necessariamente consigo este espírito relativista.
Por sua vez, tal mentalidade minaria a postura de consciência direta e reta, tão necessária aos militares.(28) Ela mancharia a honra de todos aqueles que servem e enfraqueceria na sociedade a noção da incompatibilidade entre bem e mal, tão bem representada pelas nossas Forças Armadas.
Compreendemos a essa luz por que os ideólogos homossexuais teimosamente insistem em efetivar esta transformação dentro do nosso exército. Entretanto, ela também nos dá poderosos motivos para resistir aos seus planos. Devemos urgir ao Congresso que impeça toda e qualquer tentativa de derrubar a atual lei e insistir na sua contínua aplicação.
O coronel Ripley compreendeu bem os perigos de se abandonar nossa atual lei. É a razão pela qual ele terminou seu depoimento de 1993 na House Armed Services Committee instando o Congresso a manter o banimento de homossexuais no serviço militar com as seguintes expressivas palavras: “Eu vos imploro, como americano e como fuzileiro naval que lutou por seu país e ama seu Regimento e sua pátria mais do que a própria vida, a não nos meter nesta emboscada da qual jamais poderemos nos recuperar”.(29)
Em seu nome, deveríamos buscar encorajamento na letra do Hino dos Marines, aplicáveis a todos os ramos de nossas Forças Armadas, no momento em que estas se defrontam com este perigoso problema:
“Travamos as batalhas de nossa nação
No ar, na terra e no mar;
Lutando, primeiro, pelo direito e pela liberdade
E para manter limpa nossa honra...”
The American Society for the Defense
of Tradition, Family and Property
11 de fevereiro de 2010
Festa de Nossa Senhora de Lourdes
The American Society for the Defense
of Tradition, Family and Property
Ao escrever este documento, não temos qualquer intenção de difamar ou menosprezar quem quer que seja. Não nos move o ódio pessoal contra qualquer pessoa. Opondo-nos intelectualmente a indivíduos ou organizações que promovem a agenda homossexual, nosso único objetivo é a defesa das nossas valorosas Forças Armadas, da família e dos preciosos restos da civilização cristã.
Como católicos praticantes, compadecemo-nos e rezamos por aqueles que lutam contra a incessante e violenta tentação do pecado homossexual. Rezamos pelos que caem em tal pecado devido à fraqueza humana, para que Deus os assista com sua graça. Estamos conscientes da enorme diferença existente entre, de um lado, indivíduos que lutam contra a sua fraqueza e procuram superá-la, e de outro, os que transformam seu pecado em razão de orgulho, procurando impor tal estilo de vida à sociedade como um todo, em flagrante oposição à moral cristã tradicional e à lei natural. Entretanto, rezamos por eles também.
Rezamos também pelos juízes, legisladores e funcionários do governo que de um ou outro modo tomam iniciativas em favor do homossexualismo. Não julgamos suas intenções, disposições interiores ou motivações pessoais.
Rejeitamos toda e qualquer violência. Exercemos tão-somente nossa liberdade de filhos de Deus (Rom. 8,21) e nossos direitos constitucionais de livre expressão, incluindo a manifestação franca, ufana e sem respeito humano de nossa fé católica. Opomos argumentos contra argumentos. Aos argumentos favoráveis ao “casamento” entre pessoas do mesmo sexo respondemos com argumentos baseados na reta razão, na lei natural e na Revelação divina.
O uso indiscriminado da palavra homossexual e de seus sinônimos gerou grande confusão no público. Muitas vezes não é claro se ela se refere somente a uma pessoa com atração por alguém do mesmo sexo, ou a um indivíduo que pratica atos homossexuais. Tal confusão favorece a agenda homossexual. Não podemos equiparar pessoas com atração pelo mesmo sexo, mas que resistem e são castas, com as que se engajam na conduta homossexual. Trata-se de duas realidades morais distintas e essencialmente diferentes. Assim, empregamos a palavra homossexual para nos referirmos somente aos que praticam atos homossexuais e, por conseguinte, merecem reprovação moral.
sexta-feira, 2 de abril de 2010
Lula, você é o cara
Não sei quem é Caio Lucas nem por quais vias este seu escrito admirável veio parar na minha caixa postal. O que não posso é deixar de repassar aos leitores do Diário do Comércio a sua mensagem, na qual os devotos do nosso presidente encontrarão as respostas objetivas aos seus arrebatamentos retóricos de sicofantas compulsivos. Não há neste artigo, o qual aqui transcrevo com duas ou três correçõezinhas de português que em nada afetam o seu conteúdo, uma só linha que não traga uma verdade incontestável. Parabéns, Caio Lucas, seja lá você quem for. – O. de C.
Lula, você é o cara.
Você é o cara que esteve por dois mandatos à frente desta nação e não teve coragem nem competência para implantar reforma alguma neste país, pois as reformas tributárias e trabalhistas nunca saíram do papel, e a educação, a saúde e a segurança estão piores do que nunca.
Você é o cara que mais teve amigos e aliados envolvidos, da cuéca ao pescoço, em corrupção e roubalheira, gastando com cartões corporativos e dentro de todos os tipos de esquemas.
Você é o cara que conseguiu inchar o Estado brasileiro com tantos e tantos funcionários e ainda assim fazê-lo funcionar pior do que antes.
Você é o cara que mais viajou como presidente deste país, tão futilmente e às nossas custas.
Você é o cara que aceitou todas as ações e humilhações contra o Brasil e os brasileiros diante da Argentina, Bolívia, Equador, Paraguai e outros.
Você é o cara que, por tudo isso e mais um monte de coisas, transformou este país em um lugar libertino e sem futuro para quem não está no grande esquema.
Você é o cara que transformou o Brasil em abrigo de marginais internacionais, negando-se, por exemplo, a extraditar um criminoso para um país democrático que o julgou e condenou democraticamente.
Você é o cara que transformou corruptos e bandidos do passado em aliados de primeira linha.
Você é o cara que está transformando o Brasil num país de parasitas e vagabundos, com o Bolsa-Família, com as indenizações imorais da “bolsa terrorismo”, com o repasse sem limite de recursos ao MST, o maior latifúndio improdutivo do mundo e abrigo de bandidos e vagabundos que manipulam alguns verdadeiros colonos.
É, Lula! Você é o cara...
É o cara-de-pau mais descarado que o Brasil já conheceu.
Olavo de Carvalho (pela transcrição)
Diário do Comércio, 3 de setembro de 2009
segunda-feira, 1 de março de 2010
Minha Batina
Padre Manuel Albuquerque
Com que alegria e juvenil transporte
Eu te vesti, batina tão querida!…
Nessa cor preta, que relembra a morte,
Com voz tão clara, só me dizes – Vida!…
O teu pesado e desejado porte
À epopéia de Cristo me convida!…
E eu, que era fraco, já me sinto forte;…
Era medroso, e só desejo a lida!…
Dentro de ti eu sinto-me guardado,
Tal qual se fora intrépido soldado
A combater de um forte baluarte!…
E eu juro a Deus, perante os céus e a Terra,
Pois que a batina o meu futuro encerra:
Minha santa batina, eu juro honrar-te!…
* A pedido de seus alunos (seminaristas) que a receberam, em 1948, no dia de São José, em Braga, Portugal.
domingo, 7 de fevereiro de 2010
Em panfleto, CNBB chama Lula de "novo Herodes" por plano de direitos humanos
Herodes, aquele que, segundo a Bíblia, ordenou a "matança dos inocentes", é como a Igreja Católica agora denomina o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em panfleto distribuído em São Paulo contra pontos dos quais discorda no 3º Programa Nacional de Direitos Humanos, lançado em dezembro pelo governo.
No panfleto, intitulado "Presente de Natal do presidente Lula", a Comissão Regional em Defesa da Vida do Regional Sul 1 da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), contesta este e outros pontos do já polêmico plano. "Herodes mandou matar algumas dezenas de recém-nascidos (Mt 2,16). Com esse decreto, Lula permitirá o massacre de centenas de milhares ou até de milhões de crianças no seio da mãe!", incita o documento.
quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
terça-feira, 19 de janeiro de 2010
Santo Ambrósio, Ilustre Padre da Igreja
Oriundo de antiga família de Roma que tinha dado à Igreja mártires, e ao Estado altos oficiais, Ambrósio era o terceiro filho do virtuoso prefeito das Gálias, cujo nome era o mesmo do santo. Essa era uma das quatro grandes prefeituras do Império, e o mais alto posto a que podia chegar um simples vassalo. Compreendia os atuais territórios da França, Inglaterra, Espanha e Tingitana, na África. Tréveris, Arles e Lyon, suas três principais cidades, disputam a honra de ser o berço de Santo Ambrósio, que nasceu no ano 340. Fora precedido uns dez anos antes por uma irmã, Marcelina, virgem consagrada que será também elevada à honra dos altares, e por Sátiro, seu irmão, que é também venerado como santo.
Por volta do ano 354, em que faleceu seu pai, a família voltou para Roma. A mãe, discernindo no filho caçula uma inteligência aguda e extraordinária aptidão para o estudo, deu-lhe os melhores professores da Cidade Eterna. Ambrósio cursou também com brilho as escolas superiores, unindo ao estudo os exercícios de piedade. Conservou-se sempre casto em meio à corrupção reinante.
Graduado em Direito, logo se distinguiu na Corte de Justiça pela eloqüência e habilidade. O prefeito pretoriano da Itália, Anicius Probus, chamou-o para seu conselho. Encantado com suas qualidades morais e intelectuais, obteve para ele, do imperador Valentiniano, o cargo de governador consular da Ligúria e Emília — que compreendiam então as províncias da arquidiocese de Milão, Turim, Gênova, Ravena e Bolonha — com residência em Milão. Ao despedir-se de Ambrósio, esse pagão foi profeta ao dizer-lhe: “Vá e aja não como juiz, mas como bispo”.
Quando Ambrósio chegou a Milão, em 372, a cidade encontrava-se em situação religiosa deplorável, devido à influência da heresia ariana. Havia quase 20 anos que um herege e usurpador, Auxêncio, amparado pelo imperador Constâncio, apossara-se da sé de São Barnabé, obtendo o exílio do verdadeiro bispo, São Dionísio, que morreu no desterro. Apesar de condenado pelo Papa São Dâmaso, o intruso permaneceu em seu posto até sua morte, ocorrida em 374. Com seu falecimento, os verdadeiros católicos queriam escolher um bispo fiel, e os arianos um que continuasse a favorecer a heresia. Clero e povo reuniram-se na catedral para escolher o novo prelado, mas o conflito entre os partidos era tal, que ameaçava tornar-se verdadeira batalha. Ambrósio, por sua bondade, afabilidade, retidão e gentileza, conquistara os corações de todos. Julgou seu dever, como governador, acalmar os ânimos. Sua presença fez cessar o tumulto. Ele aconselhou calma e submissão à decisão dos bispos. Quando terminou de falar, ouviu-se uma voz infantil exclamar: “Ambrósio, bispo!”. Esse brado caiu como um raio sobre a assembléia, que começou a repeti-lo acaloradamente.
Ambrósio não era clérigo. Além disso, segundo costume pouco recomendável do tempo, nem tinha sido batizado, era ainda catecúmeno. E o Concílio de Nicéia havia proibido que simples neófitos fossem promovidos ao episcopado. O perplexo Ambrósio alegou essa razão para fugir à tremenda responsabilidade. Nada, porém, abalou o povo, que era inspirado por Deus.
O caso foi levado ao Papa e ao imperador, que ratificaram a escolha. Depois de muita resistência, Ambrósio curvou a cabeça, temendo contrariar a vontade divina. Foi batizado e recebeu as ordens menores e maiores. Uma semana depois, foi sagrado bispo. Tinha então 35 anos, e governaria a igreja de Milão por mais 23, plenos de atividades e realizações.
Ao tomarem conhecimento de sua sagração episcopal, seus irmãos acorreram a seu lado: Santa Marcelina, para ajudá-lo nas coisas práticas e na parte religiosa; e São Sátiro, para auxiliá-lo no aspecto temporal do cargo. Este devotado irmão, que renunciou a uma prefeitura para realizar essa missão, era muito unido a Santo Ambrósio. Por ocasião da sua morte prematura, poucos anos depois, Santo Ambrósio pronunciou dois comoventes elogios fúnebres, exaltando suas virtudes.
Formando-se para formar outros
Graduado apenas nas artes liberais, Santo Ambrósio entregou-se ao estudo das ciências divinas para completar sua formação sacerdotal. “Seus estudos eram de uma natureza eminentemente prática; ele aprendia o que devia ensinar. No exórdio de seu tratado De Officiis, lamenta que, devido à rapidez de sua transferência do tribunal para o púlpito, era obrigado a estudar e a ensinar simultaneamente. Sua piedade, seu profundo julgamento e genuíno instinto católico preservaram-no do erro, e sua fama de eloqüente expositor da doutrina da Igreja chegou logo aos confins da Terra”.(1)
O fato é que Ambrósio aprofundou-se tanto nas ciências sagradas, que mereceu ser incluído entre os quatro principais Padres da Igreja Latina, recebendo também o título de Doutor da Igreja. Ele é considerado a principal testemunha dos ensinamentos da Igreja em seu tempo e nas épocas precedentes. Com isso, seus escritos adquiriram força e atualidade difíceis de se encontrar, mesmo em outros Padres da Igreja.(2)
Santo Ambrósio e Santo Agostinho
Ambrósio estava sempre pronto para receber seus fiéis, a qualquer hora do dia ou da noite, fossem eles aristocratas ou mendigos. Com isso, estava sempre atarefado, como escreve Santo Agostinho em suas famosas Confissões: “Eu não via meio de conversar com ele, como teria desejado, porque um exército de necessitados me impedia de chegar à sua presença”, diz ele referindo-se à época anterior à sua conversão. Quando o encontrava só, tinha medo de o interromper: “Eu me sentava, e depois de ter passado longo tempo contemplando-o em silêncio — quem teria se atrevido a perturbar uma atenção tão profunda? — retirava-me pensando que seria cruel molestá-lo no pouco tempo que reservava para reconcentrar seu espírito no meio do tumulto dos negócios”.(3) Por incrível que pareça, esse aparente pouco caso de Santo Ambrósio era mais útil espiritualmente a Santo Agostinho do que todo tempo que o santo porventura lhe dedicasse. Prova dessa afirmação constitui a própria conversão do grande Doutor de Hipona.
Apostolado por meio de seus escritos
Santo Ambrósio escreveu vários trabalhos sobre a virgindade, que o mais das vezes consistiam em sermões. O mais importante deles é o tratado Sobre as Virgens, dedicado à sua irmã Marcelina. São Jerônimo diz que ele foi o mais eloqüente e exaustivo de todos os expositores da virgindade, o que também é opinião da Igreja.
Seus escritos dogmáticos tinham por fim combater os hereges e os pagãos, e versam em geral sobre a divindade de Jesus Cristo, do Espírito Santo, e tratam também dos Sacramentos. Ele escreveu sobre esses temas contra os arianos; e seu trabalho sobre a confissão é uma refutação dos novacianos, hereges da época, cujos erros assemelham-se aos dos protestantes. O ilustre arcebispo escreveu também sobre o sacerdócio. “Se Santo Ambrósio se dedicava com tanta solicitude a bem regular os leigos, aplicava-se com mais cuidado à boa disciplina de seus eclesiásticos. Sabia que um bom padre é um tesouro que não se pode estimar suficientemente, e que os grandes males da Igreja vêm da corrupção daqueles que a governam, como os maiores bens nascem de sua sábia conduta e bons exemplos. E que, para reformar o povo, é necessário começar pela reforma dos ministros do santo altar”.(4)
Luta tenaz contra os hereges arianos
Os arianos, que negavam a divindade de Cristo, conseguiram o favorecimento da imperatriz-mãe, Justina, que aderira à heresia. Ela exercia a regência em lugar de seu filho menor, Valentiniano II. Ora, o usurpador Máximo, governador da Grã-Bretanha, preparava seu exército para invadir Milão. Justina recorreu então a Santo Ambrósio para conseguir que o tirano mudasse de opinião. Isso realmente ocorreu. Entretanto Justina, em vez de mostrar gratidão ao santo, exigiu-lhe a entrega de uma de suas basílicas para uso dos hereges arianos. Começou então uma longa batalha entre altar e trono. Santo Ambrósio afirmava: “Meus bens são da pátria, mas o que é de Deus, não tenho o direito de entregar”. Os arianos armaram ciladas, tentando até mesmo assassinar o bispo, mas este não cedeu. O povo era-lhe favorável. Na Semana Santa, os soldados de Justina cercaram a catedral repleta de povo. Durante os oito dias em que permaneceu no templo com os fiéis, Ambrósio, para entretê-los, compôs seus famosos hinos, segundo o uso no Oriente, que a Igreja assumiu como seus. Durante esses dias foram encontrados os corpos dos mártires São Gervásio e São Protásio. Os milagres que operaram à vista de todos, mais de um século após sua morte, consolidaram a vitória do arcebispo contra os arianos.
O valor do arrependimento e da penitência
Santo Ambrósio admoestou-o, proibindo-o de entrar na catedral enquanto não fizesse penitência pública pelo pecado cometido. Na oração fúnebre que fez desse imperador, Santo Ambrósio narra o que seguiu: “Despojando-se de todo emblema da realeza, ele deplorou publicamente na igreja o seu pecado. Essa penitência pública, da qual os particulares fogem, um imperador não se envergonhou de fazer; nem houve depois um dia em que ele não se afligisse por seu erro”.(5) Nessa ocasião, Eugênio, que desejava restaurar o paganismo, usurpou o trono imperial. O invicto Teodósio foi ao seu encalço e o derrotou. Dividiu então o Império entre seus filhos Arcádio e Honório, e morreu pouco depois, tendo a seu lado Santo Ambrósio, que lhe administrou os últimos sacramentos.
O grande arcebispo seguiu o imperador dois anos depois, falecendo na noite do Sábado Santo, 4 de abril de 397. Sua festa foi fixada para o dia 7 de dezembro, aniversário de sua sagração episcopal.
E-mail do autor: pmsolimeo@catolicismo.com.br
Santo Antonio Maria Claret
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Honduras: obstáculo para a formação de um bloco socialista na América Latina
A esquerda internacional encontra-se num dilema. Desde a queda do Muro de Berlim e a dissolução da URSS (que não significou a morte do comunismo, mas sua metamorfose), a seita marxista vem acumulando fracassos naquilo que constitui a sua razão de ser: a conquista da opinião pública.
A formação da União Européia (UE), anterior ao atual declínio das esquerdas na Europa, constitui em nossos dias um fator próprio a revigorá-las. Com efeito, aquele organismo internacional tem por objetivo aglutinar as nações do continente europeu e ir eliminando gradualmente as soberanias de cada uma delas.
A partir de burocratas a serviço de um governo central sediado em Bruxelas, a UE disporia a seu talante do destino de todas elas, o que tem levado diversos observadores a falar de uma União das Repúblicas Socialistas da Europa. De tal maneira esse plano parece constituir ponto de honra para os condutores do processo revolucionário na Europa, que eles vêm atropelando a opinião pública de diversos países, que nos referendos até aqui realizados tem-se manifestado infensa à propaganda eurocêntrica.
Paralelamente à Europa, ao que tudo indica um plano semelhante vem sendo aplicado na América Latina, embora em estágio menos avançado. Consistiria na formação de um só bloco englobando todos os países do Continente, dirigido por líderes populistas como o venezuelano Chávez, propugnadores de um enigmático e preocupante “socialismo do século XXI”.
Em tal contexto se insere a matéria de capa desta edição, que trata de Honduras e a crise ali instalada. Se na Europa a Irlanda tem sido o principal obstáculo à Constituição da UE, que agora pende da decisão da República Checa, de algum modo se pode dizer que Honduras exerce, ao lado da Colômbia, obstáculo semelhante para a formação de um bloco socialista na América Latina.
Daí o afinco com que todas as forças da esquerda internacional — especialmente ONU, OEA e ALBA — se vêm empenhando para remover essa incômoda pedra do caminho.
Paulo Corrêa de Brito Filho
Diretor
Afronta às tradições e à alma da Itália
Antecipando o inferno
Um festival do inferno (Hellfest) foi realizado na cidade francesa de Clisson, de 19 a 21 de junho último (cfr. “Correspondance Européenne”, n° 203, julho/2009). Não há engano na informação. Sim, do “inferno”!
Não se tratou simplesmente de um bando de degenerados que resolveu fazer estrepolias, mas foi um evento patrocinado pela cidade, pelo Conselho Regional da Região do Loire e pelo Conselho Geral do Loire-Atlântico. Estiveram presentes à inauguração a vice-presidente da Cultura, Yanick Lebeaupin e o conselheiro regional, Chloé Le Bail. Tudo oficial, portanto. Foi figura de destaque no festival um cantor que atende pelo nome de Marilyn Manson, cuja fama consiste em ser o “reverendo da igreja de Satanás”.
Presente também um outro conhecido seguidor dessa “igreja”, chamado Soan, novo ídolo de rock francês, que se apresenta de um modo extravagante que a imprensa se compraz em chamar de “atípico” ou “gótico”: roupas excêntricas, brincos nas orelhas, olhos tingidos. 108 grupos de “música extrema” produziram um total de 15 horas diárias de algazarra. Entre eles, os Destroyer 666, que se proclamam como anti-cristos prontos a “começar o ataque” e a “fazer fogo”. As vítimas dessa ameaça são, sem dúvida, os cristãos, aos quais eles aconselham a “fazer vossas orações”, pois “não escapareis ao martelo de Satanás”. Ao mesmo tempo, diversos cantores incitaram a “queimar os padres”. É o mesmo grupo que, em seu site na Internet, lança mensagens de morte com imagens de torturas, mutilações, rostos monstruosos, corpos retalhados e olhares desesperados.
Segundo o organizador, Ben Barbaud, cerca de 60 mil pessoas participaram do festival. Um jovem padre enviou um protesto aos patrocinadores, no qual denuncia que o festival contribui “para uma atitude mórbida, que conduziu diversos jovens que eu conheci a se suicidarem; se eu faço esta menção de caráter pessoal, é porque estou em contacto com pais, que ficaram afetados para sempre, e com amigos desses jovens, que estão profundamente chocados” (Présent, 25-6-09).
Que autoridades patrocinem oficialmente a perversão da juventude, por meio de tais delírios demoníacos, só pode fazer Nossa Senhora chorar... enquanto não chegar o momento de Deus intervir com grande poder e majestade. Que Nossa Senhora obtenha do Menino Jesus que Ele faça cessar de vez a abominável onda de blasfêmias e sacrilégios que se avoluma no mundo moderno
Fonte: Revista Catolicismo Dezembro de 2009
Dr. Plinio Corrêa de Oliveira
A vida de Plinio Corrêa de Oliveira, não se caracterizou unicamente por uma fecunda operosidade.
Foi ele, sobretudo, homem de Fé. Não uma fé comum, mas uma Fé profunda, reverente e entusiasmada na Igreja Católica, Apostólica, Romana.
Exemplo dessa Fé e desse amor entranhado e ardoroso à Santa Igreja é o seguinte trecho de uma Via-Sacra, por ele composta em março de 1951:
"No Véu [da Verônica], a representação da Face divina foi feita como num quadro. Na Santa Igreja Católica, Apostólica, Romana ela é feita como num espelho".
“Em suas instituições, em sua doutrina, em suas leis, em sua unidade, em sua universalidade, em sua insuperável catolicidade, a Igreja é um verdadeiro espelho no qual se reflete nosso Divino Salvador. Mais ainda, Ela é o próprio Corpo Místico de Cristo. (...)"
“Pertencer à Igreja é coisa muito alta e muito árdua. Devemos pensar como a Igreja pensa, sentir como a Igreja sente, agir como a Igreja quer que procedamos em todas as circunstâncias de nossa vida. Isto supõe um senso católico real, uma pureza de costumes autêntica e completa, uma piedade profunda e sincera. Em outros termos, supõe o sacrifício de uma existência inteira”.
Como corolário de seu profundo amor à Santa Igreja sobressaía continuamente em Plinio Corrêa de Oliveira um grande devotamento ao Sumo Pontífice. A tal ponto que em uma de suas últimas palestras, para um grupo de jovens cooperadores da TFP, afirmou ele que ao chegar ao termo desta vida, seu último alento seria um ato de amor, de veneração e de fidelidade ao Papado.
Não era outro o espírito que o animava ao escrever a conclusão de seu livro Revolução e Contra-Revolução. Não quis ele encerrar aquela obra “sem um preito de filial devotamento e obediência irrestrita ao `doce Cristo na terra', coluna e fundamento infalível da Verdade (...).
“`Ubi Ecclesia ibi Christus, ubi Petrus ibi Ecclesia'.É pois para o Santo Padre que se volta todo o nosso amor, todo o nosso entusiasmo, toda a nossa dedicação”.
“Sobre cada uma das teses que o constituem [o livro Revolução e Contra-Revolução] não temos em nosso coração a menor dúvida. Sujeitamo-las todas, porém, irrestritamente ao juízo do Vigário de Jesus Cristo, dispostos a renunciar de pronto a qualquer delas, desde que se distancie, ainda que de leve, do ensinamento da Santa Igreja, nossa Mãe, Arca da Salvação e Porta do Céu”.
Essa submissão incondicional ao Supremo Magistério da Igreja, que se refletia em todos os seus atos, palavras e escritos, foi merecidamente reconhecida pela Sagrada Congregação dos Seminários e Universidades, em carta de elogio, assinada pelo Cardeal Giuseppe Pizzardo, então Prefeito da mencionada Congregação. Afirmava o ilustre Purpurado na referida missiva:
“Congratulamo-nos (...) com o egrégio autor, merecidamente célebre por sua ciência filosófica, histórica e sociológica, e auguramos a mais ampla difusão ao denso opúsculo, que é um eco fidelíssimo de todos os Documentos do supremo Magistério da Igreja, inclusive as luminosas Encíclicas `Mater et Magistra', de João XXIII, e `Ecclesiam Suam' de Paulo VI.”
Plinio Corrêa de Oliveira foi ainda, em grau eminente, um paladino da devoção a Nossa Senhora no Brasil hodierno. Seu exemplo edificante, seus livros e artigos, seus discursos, estavam sempre imbuídos da devota união que o católico deve ter com Aquela que é a Mãe de Deus e a Medianeira de todas as graças.
Incansável em recomendar o recurso a Nossa Senhora, nunca perdia uma oportunidade de conseguir para Ela um novo devoto, de exaltar seu nome, de introduzir em algum local adequado uma imagem dEla, de recomendar um ato de piedade marial.
Quantas e quantas vezes, ao lhe pedir algum jovem cooperador da TFP um conselho, ouvia de seus lábios:
“Tenha mais devoção a Nossa Senhora”.
A recitação do Rosário, a renovação diária de sua consagração como escravo de Maria — segundo o ensinamento de São Luís Maria Grignion de Montfort — a recitação da Ladainha Lauretana, o uso da Medalha Milagrosa, a recitação dos Salmos do Pequeno Ofício da Santíssima Virgem, a visita aos santuários marianos, ou a simples imagens piedosas, eram algumas de suas devoções assíduas.
A par da devoção a Maria, não era menos ardente, na alma desse batalhador impertérrito, a piedade eucarística. Desde seu ingresso no movimento católico, em 1928, foi grande incentivador da comunhão diária, prática que ele mesmo cultivou, fonte de graças onde retemperava as forças para levar adiante a árdua luta ideológica contra-revolucionária.
http://www.tfp.org.br/fundacao.asp