Saudades da Batina Santa

Saudades da Batina Santa

Castigo de Gerôncia

Castigo de Gerôncia
Quanto aos pais que impedem os filhos de assistirem à santa Missa, em dia de domingo, ou de festa, bem poderiam incorrer no castigo de Gerôncia, mãe de Santa Genoveva. Um dia de festa que ela pretendia proibir à filha ir à Missa, Genoveva lhe disse com firmeza: “Minha mãe, não posso, em consciência, faltar à Missa, hoje: prefiro descontentar-vos a descontentar a meu Deus”. Irritada com esta resposta, Gerôncia esbofeteou-a, chamando-a desobediente. O castigo de Deus, porém, não se fez esperar. Gerôncia cegou imediatamente e não recuperou a vista senão dois anos depois, devido às orações da piedosa filha

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Dr. Plinio Corrêa de Oliveira

Um homem de Fé


A vida de Plinio Corrêa de Oliveira, não se caracterizou unicamente por uma fecunda operosidade.

Foi ele, sobretudo, homem de Fé. Não uma fé comum, mas uma Fé profunda, reverente e entusiasmada na Igreja Católica, Apostólica, Romana.

Exemplo dessa Fé e desse amor entranhado e ardoroso à Santa Igreja é o seguinte trecho de uma Via-Sacra, por ele composta em março de 1951:

"No Véu [da Verônica], a representação da Face divina foi feita como num quadro. Na Santa Igreja Católica, Apostólica, Romana ela é feita como num espelho".

“Em suas instituições, em sua doutrina, em suas leis, em sua unidade, em sua universalidade, em sua insuperável catolicidade, a Igreja é um verdadeiro espelho no qual se reflete nosso Divino Salvador. Mais ainda, Ela é o próprio Corpo Místico de Cristo. (...)"


“Pertencer à Igreja é coisa muito alta e muito árdua. Devemos pensar como a Igreja pensa, sentir como a Igreja sente, agir como a Igreja quer que procedamos em todas as circunstâncias de nossa vida. Isto supõe um senso católico real, uma pureza de costumes autêntica e completa, uma piedade profunda e sincera. Em outros termos, supõe o sacrifício de uma existência inteira”.

Como corolário de seu profundo amor à Santa Igreja sobressaía continuamente em Plinio Corrêa de Oliveira um grande devotamento ao Sumo Pontífice. A tal ponto que em uma de suas últimas palestras, para um grupo de jovens cooperadores da TFP, afirmou ele que ao chegar ao termo desta vida, seu último alento seria um ato de amor, de veneração e de fidelidade ao Papado.

Não era outro o espírito que o animava ao escrever a conclusão de seu livro Revolução e Contra-Revolução. Não quis ele encerrar aquela obra “sem um preito de filial devotamento e obediência irrestrita ao `doce Cristo na terra', coluna e fundamento infalível da Verdade (...).

“`Ubi Ecclesia ibi Christus, ubi Petrus ibi Ecclesia'.É pois para o Santo Padre que se volta todo o nosso amor, todo o nosso entusiasmo, toda a nossa dedicação”.

“Sobre cada uma das teses que o constituem [o livro Revolução e Contra-Revolução] não temos em nosso coração a menor dúvida. Sujeitamo-las todas, porém, irrestritamente ao juízo do Vigário de Jesus Cristo, dispostos a renunciar de pronto a qualquer delas, desde que se distancie, ainda que de leve, do ensinamento da Santa Igreja, nossa Mãe, Arca da Salvação e Porta do Céu”.

Essa submissão incondicional ao Supremo Magistério da Igreja, que se refletia em todos os seus atos, palavras e escritos, foi merecidamente reconhecida pela Sagrada Congregação dos Seminários e Universidades, em carta de elogio, assinada pelo Cardeal Giuseppe Pizzardo, então Prefeito da mencionada Congregação. Afirmava o ilustre Purpurado na referida missiva:

“Congratulamo-nos (...) com o egrégio autor, merecidamente célebre por sua ciência filosófica, histórica e sociológica, e auguramos a mais ampla difusão ao denso opúsculo, que é um eco fidelíssimo de todos os Documentos do supremo Magistério da Igreja, inclusive as luminosas Encíclicas `Mater et Magistra', de João XXIII, e `Ecclesiam Suam' de Paulo VI.”

Devoção entranhada à Santíssima Virgem e à Sagrada Eucaristia
Plinio Corrêa de Oliveira foi ainda, em grau eminente, um paladino da devoção a Nossa Senhora no Brasil hodierno. Seu exemplo edificante, seus livros e artigos, seus discursos, estavam sempre imbuídos da devota união que o católico deve ter com Aquela que é a Mãe de Deus e a Medianeira de todas as graças.

Incansável em recomendar o recurso a Nossa Senhora, nunca perdia uma oportunidade de conseguir para Ela um novo devoto, de exaltar seu nome, de introduzir em algum local adequado uma imagem dEla, de recomendar um ato de piedade marial.
Quantas e quantas vezes, ao lhe pedir algum jovem cooperador da TFP um conselho, ouvia de seus lábios:

“Tenha mais devoção a Nossa Senhora”.

A recitação do Rosário, a renovação diária de sua consagração como escravo de Maria — segundo o ensinamento de São Luís Maria Grignion de Montfort — a recitação da Ladainha Lauretana, o uso da Medalha Milagrosa, a recitação dos Salmos do Pequeno Ofício da Santíssima Virgem, a visita aos santuários marianos, ou a simples imagens piedosas, eram algumas de suas devoções assíduas.

A par da devoção a Maria, não era menos ardente, na alma desse batalhador impertérrito, a piedade eucarística. Desde seu ingresso no movimento católico, em 1928, foi grande incentivador da comunhão diária, prática que ele mesmo cultivou, fonte de graças onde retemperava as forças para levar adiante a árdua luta ideológica contra-revolucionária.

http://www.tfp.org.br/fundacao.asp

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